Atirador deixou 58 mortos e mais de 400 feridos durante show em
Las Vegas - DAVID BECKER / AFP
Polícia americana, contudo, ainda não viu vínculos de atirador com grupos terroristas
LAS VEGAS — O Estado
Islâmico reivindicou o ataque armado que matou pelo menos 58 pessoas e
feriu outras 500 num festival de música country em Las Vegas na
madrugada desta segunda-feira. Segundo o grupo terrorista, Stephen Paddock, de
64 anos, há meses teria se convertido ao Islã, uma informação que, por
enquanto, não foi oficialmente confirmada por fontes externas. Enquanto isso,
no entanto, o FBI nega que houvesse laços entre radicais e o atirador, que se
matou após cometer o massacre. Mais cedo, autoridades já haviam dito que ele
agiu sozinho e provavelmente não era filiado a nenhum grupo armado ou
terrorista.
A família do atirador
expressou choque ao saber do massacre provocado pelo americano, que
nunca teria dado sinais aos seus parentes de radicalização.
"O ataque de Las
Vegas foi executado por um soldado do Estado Islâmico, que o levou a cabo em
resposta aos chamados de mirar contra os Estados da coalizão", disse a
Amaq, agência de notícias do EI, em referência à aliança internacional liderada
pelos EUA para combater os terroristas. "O atacante de Las Vegas se
converteu ao Islã alguns meses atrás".
O irmão do atirador,
responsável pelo maior ataque armado da História dos EUA, disse à imprensa que
ficou perplexo ao saber do ataque e não poderia imaginar os motivos do seu
irmão.
— Ele não tinha
afiliação política ou religiosa, até onde nós sabíamos — afirmou Eric Paddock,
acrescentando que "não havia indicação de que ele faria algo assim".
— Nós não tínhamos ideia. Ficamos horrorizados. Estamos perplexos e enviamos
nossas condolências às vítimas.
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