Abaixo-assinado pede saída de Torquato Jardim do Ministério da Justiça

Documento é uma iniciativa do Viva Rio e da Associação de Oficiais Militares do Rio
Será entregue nesta quarta-feira (8), ao presidente Michel Temer, um abaixo-assinado capitaneado pelo Viva Rio e a Associação de Oficiais Militares Estaduais do Rio de Janeiro (AME-RJ) pedindo a saída de Torquato Jardim do Ministério da Justiça. Torquato causou polêmica no fim do mês passado, ao afirmar que comandantes de batalhão eram "sócios do crime organizado no Rio." Ele ainda afirmou que o governador Luiz Fernando Pezão e o secretário de Segurança, Roberto Sá, não tinham "comando".
A postagem lembra que o Rio de Janeiro é o estado do Brasil onde mais morrem policiais militares e que “as declarações do ministro são incompatíveis com o cargo que ocupa, não refletem a realidade e não contribuem para resolver os problemas dos policiais que enfrentam a violência do crime organizado em condições precárias.”
O Viva Rio se diz ainda “a favor de uma ampla reforma das forças de segurança do Rio, o que inclui a Polícia Militar”, mas “uma reforma com planejamento, responsabilidade e liderança, características muito diferentes das que o ministro mostrou em suas entrevistas.” 
"Comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio", diz ministro
Torquato Jardim fez críticas contundentes ao governador Luiz Fernando Pezão e à segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, em entrevista ao Blog de Josias de Souza, no portal UOL, no dia 31 de outubro. Segundo Jardim, Pezão e o secretário de Segurança, Roberto Sá, não têm nenhum controle sobre a Polícia Militar.
"Nós já tivemos conversas — ora eu sozinho, ora com o Raul Jungmann (ministro da Defesa) e o Sérgio Etchegoyen (chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência) —, conversas duríssimas com o secretário de Segurança do Estado e com o governador. Não tem comando", afirmou Jardim, acrescentando que o comando da PM fluminense decorre de "acerto com deputado estadual e o crime organizado". 
Na ocasião, Pezão, o secretário de Segurança, Roberto Sá, e a Polícia Militar reagiram, rechaçando as acusações. Pezão inclusive decidiu entrar na Justiça contra o ministro.



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