Defesa
de homem que deu facada em Bolsonaro diz que discurso de ódio motivou ataque
Advogado de Adélio
disse ainda que vai requerer exame de sanidade mental em seu cliente
Rio - A defesa de Adélio
Bispo de Oliveira, o homem que atacou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL),
sustentam que a agressão de seu cliente foi um ato solitário, movido pelo que
classificaram de “discurso de ódio” do próprio candidato. Quatro advogados
acompanharam Adélio na audiência de instrução com a juíza Patrícia Alencar, na
Justiça Federal, na tarde desta sexta-feira, que determinou a transferência do
criminoso para um presídio federal.
“Esse discurso de ódio do
candidato é que desencadeou essa atitude extremada do nosso cliente”, disse o
advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior. Um dos motivos, segundo a defesa,
foi a referência pejorativa aos negros quilombolas, já que seu cliente se
identifica como negro.
O advogado informou que a
defesa concordou com a transferência de Adélio para um presídio federal, para
garantir sua integridade. O advogado também disse concordar com o indiciamento
de seu cliente pelo Artigo 20 da Lei de Segurança Nacional, que fala em
“praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político”.
Ele disse ainda que vai requerer exame de sanidade mental em seu cliente.
Ataque
Ao ser carregado por
apoiadores durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro levou uma
facada no abdome. Ele foi levado para a Santa Casa de Juiz de Fora, onde foi
submetido a uma cirurgia. Hoje pela manhã, o presidenciável foi transferido
para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
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