Professores do RJ entram em greve e alunos de Campos saem em apoio
Profissionais reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
Alunos seguiram por diversas ruas e impediram o trânsito.
Os profissionais da educação do estado do Rio entraram em greve na manhã desta quarta-feira (2). Em Campos, no Norte Fluminense, diversos alunos sairam pelas ruas em apoio aos professores.
A manifestação começou por volta das 9h quando um grupo com cerca de 70 alunos do Colégio Estadual Visconde do Rio Branco foram para as ruas do Centro para protestar a favor dos professores e da educação. Com cartazes, eles pediam melhorias para o ensino público e reivindicavam melhor estrutura das unidades escolares.
Cerca de 100 alunos do Colégio Estadual José do Patronício também foram para as ruas. Eles pedem por melhorias para os profissionais e alunos da escola e se queixaram também da falta de segurança na unidade. De acordo com os estudantes, o funcionário que ficava na portaria foi demitido.
Os alunos percorreram ruas do Parque Leopoldina com gritos de protesto e chegaram a impedir o trânsito na rua Cora de Alvarenga. O protesto foi acompanhado pela Guarda Civil Municipal e pela Polícia Militar.
Dois ônibus com representantes da Educação de Campos saíram da cidade para participar da reunião. Alunos e professores vem realizando manifestações no muncípio cobrando melhor estrutura nas escolas. Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ (Sepe), uma assembleia está sendo realizada ainda nesta quarta-feira (2) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para decidir os rumos da paralisação. Ainda de acordo com o Sepe, equipes irão percorrer as escolas nesta quinta-feira (3) para fazer um levantamento sobre a adesão.
Os profissionais reivindicam reajuste salarial, melhores condições de trabalho e protestam contra o projeto de reforma da Previdência do governo do Rio à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que aumentará o desconto de 11% para 14%.
A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) lamentou a decisão do Sepe de iniciar uma greve e afirmou que essa atitude, no atual e conhecido difícil momento econômico do Estado, somente prejudica os alunos dos professores que aderirem. Ainda de acordo com a secretaria, as soluções para as demandas apresentadas pelo Sepe não dependem exclusivamente da Seeduc.
Os funcionários que paralisarem suas atividades nesta quarta-feira (2) receberão código 61, que significa falta por motivo de greve.
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