Professores e funcionários de escolas estaduais iniciam greve

Nesta terça-feira, docentes e técnicos administrativos da Uerj anunciaram greve a partir da próxima segunda-feira

O DIA
Rio - Professores e funcionários das escolas estaduais deram início a uma greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira. Uma assembleia será realizada pela categoria na Fundição Progresso, na Lapa, Centro do Rio, nesta manhã, ás 10h, para decidir os passos da paralisação, que tem como objetivos principais os seguintes pontos: reajuste salarial; as propostas de mudança no sistema previdenciário dos servidores estaduais enviada à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) no dia 2 de fevereiro; retorno do calendário anterior de pagamentos; fim do parcelamento de salários; e pagamento integral do décimo terceiro salário (que foi parcelado em cinco vezes), entre outras reivindicações.
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À tarde, a partir das 15h, os profissionais de educação irão participar de um protesto nas escadarias da Alerj. Depois, está prevista uma passeata até a Cinelândia. Outras categorias do funcionalismo estadual também estão avaliando a possibilidade de parar por tempo indeterminado. Nesta quinta-feira, professores e técnicos administrativos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) anunciaram uma greve a ser iniciada a partir da próxima segunda-feira.
Greve votada há duas semanas
Em assembleia geral realizada no dia 20 de fevereiro, no Clube Municipal, na Tijuca, os profissionais de educação das escolas estaduais decidiram entrar em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira. De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), a decisão de paralisar as atividades a partir de hoje foi tomada devido aos últimos ataques do governo estadual, que além dos atrasos e parcelamentos nos vencimentos mudou o calendário de pagamentos para o sétimo dia útil e enviou à Alerj projeto que prevê mudanças no sistema previdenciário do funcionalismo estadual. "As últimas medidas, aliadas à não concessão de reajuste salarial em 2015, configuram uma redução real nos salários de educadores e vários segmentos do funcionalismo estadual", ressaltou o sindicato, em nota.
Desde o final do último ano, a categoria se encontrava em estado de greve devido ao crise no Estado, que provocou sucessivos atrasos no pagamento, parcelamento do 13º salário e mudanças no calendário de pagamento e na legislação previdenciária. Mesmo com o avanço inflacionário, em 2015, professores e funcionários das escolas estaduais não tiveram qualquer tipo de reajuste salarial.

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