Deputados discutem possibilidade de intervenção federal no Rio

Entusiastas da ideia alegam que, como STF negou antecipar os empréstimos, a situação do estado ficará insustentável

Rio - A possibilidade de intervenção federal no estado tem sido discutida por deputados estaduais de oposição, da base do governo e até mesmo por parlamentares do PMDB, partido do governador Pezão. Citam o artigo 34 da Constituição que diz que a medida deve ser adotada em caso de “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública” e “reorganizar as finanças da federação”.
“Insustentável”
Os entusiastas alegam que, diante da negativa do Supremo Tribunal Federal de antecipar os empréstimos, a situação do estado ficará insustentável. Com a intervenção, um representante do governo federal assumiria o estado por cerca de dois meses e, então, convocaria eleições diretas para um mandato tampão.
Fator Jonas Lopes
A delação do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado Jonas Lopes também é aguardada na Assembleia Legislativa. “Caso a denúncia comprometa o (presidente da Casa, Jorge) Picciani, o estado perde a sua maior e única liderança. Graças a ele o Pezão conseguiu recompor a base na Alerj”, diz um deputado. Advogado de Jonas Lopes, Nélio Machado não trabalha com delações premiadas. O que se diz é que, também advogado, o próprio Lopes tem negociado os termos de sua delação com a Justiça.



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