Eduardo Cunha está disposto a renegociar delação com Raquel Dodge, diz revista





















O ex-deputado Eduardo Cunha falou pela primeira vez desde que foi preso, em entrevista publicada pela revista Época neste final de semana. "Sou um preso político", disse Cunha. que também comentou sobre a vida na prisão, da negociação frustrada de delação com o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e do que ele considera uma perseguição judicial contra ele. Ele Acusa a existência de um mercado de delações premiadas, e colocou-se à disposição da sucessora de Janot, Raquel Dodge, para voltar a negociar. 
Cunha foi condenado em primeira instância e responde a processos por corrupção em Curitiba, Brasília e no Rio de Janeiro. 
"Estou pronto para revelar tudo o que sei, com provas, datas, fatos, testemunhas, indicações de meios para corroborar o que posso dizer. Assinei um acordo de confidencialidade com a Procuradoria-Geral da República, de negociação de colaboração, que ainda está válido. Estou disposto a conversar com a nova procuradora-geral. Tenho histórias quilométricas para contar, desde que haja boa-fé na negociação", apontou. 
"[Me] Prenderam para ter um troféu político. O outro troféu é o Lula. Um troféu para cada lado."
Para Cunha, está claro que não houve boa-fé na negociação da delação dele com Janot.  "Nunca acreditei que minha delação daria certo com o Janot. Tanto que não deu", afirmou. "Topei conversar para mostrar a todos que estou disposto a colaborar e a contar a verdade. Mas só uma criança acreditaria que Janot toparia uma delação comigo. E eu não sou uma criança. O Janot não queria a verdade; só queria me usar para derrubar o Michel Temer", completou.
Questionado sobre a afirmação de que Janot só estaria interessado em "derrubar o Michel Temer", Cunha responde: "Tenho muito a contar, mas não vou admitir o que não fiz. Não recebi qualquer pagamento do Joesley  [Batista, dono da JBS] para manter silêncio sobre qualquer coisa. Em junho, quando fui depor à Polícia Federal sobre esse episódio, disse que tanto não mantinha silêncio algum que ninguém havia me chamado a colaborar, a quebrá-lo. Naquele momento, o Ministério Público e a Polícia Federal me procuraram para fazer colaboração. Autorizei meus advogados a negociar com o MP."
Cunha alega que Janot queria que ele "colocasse mentiras na delação para derrubar o Michel Temer". "Se vão derrubar ou não o Michel Temer, se ele fez algo de errado ou não, é uma outra história. Mas não vão me usar para confirmar algo que não fiz, para atender aos interesses políticos do Janot. Ele operou politicamente esse processo de delações."
"O Janot, na verdade, queria um terceiro mandato. Mas seria difícil, tempo demais para um só", diz o deputado preso. "O Joesley fez uma delação seletiva, para atender aos interesses dele e do Janot. Há omissões graves na delação dele."
"A maior prova de que Janot operou politicamente é que ele queria que eu admitisse que vendi o silêncio ao Joesley para poder usar na denúncia contra o Michel Temer. Não posso admitir aquilo que não fiz. Como não posso admitir culpa do que eu não fiz, inclusive nas ações que correm no Paraná. Estava disposto a trazer fatos na colaboração que não têm nada a ver com o que está exposto nas ações penais. Eles não queriam."
Cunha continua destacando pontos que os procuradores supostamente gostariam que ele confirmasse, e atesta que "eles tiram as conclusões deles e obrigam a gente a confirmar". "Os caras não aceitam quando você diz a verdade. Queriam que eu corroborasse um relatório da PF que me acusa de coisas que não existem. Não é verdade. Então não vou."
O ex-deputado, contudo, não quis adiantar o que ele teria para contar à Justiça. "Infelizmente, não posso adiantar, entrar no mérito desses casos. Quebraria meu acordo com a PGR. Eu honro meus acordos."
Cunha defende que há "muito contrabando e mentiras" na delação de Lúcio Funaro. "A delação do Lúcio Funaro foi feita única e exclusivamente pelo que ele ouviu dizer de mim. O problema é que ele disse que ouviu de mim coisas que não aconteceram. (...) Tudo que ele falou do Michel Temer que disse ter ouvido falar de mim é mentira. Ele não tinha acesso ao Michel Temer ou aos deputados. Eu tinha."
"Moro queria destruir a elite política e conseguiu", diz Cunha
"Minha prisão foi absurda. Não me prenderam de acordo com a lei, para investigar ou porque estivesse embaraçando os processos. Prenderam para ter um troféu político. O outro troféu é o Lula. Um troféu para cada lado. O MP e o Moro queriam ter um troféu político dos dois lados", afirmou o ex-deputado.
Cunha também comentou sobre o juiz federal Sérgio Moro: "Nós temos um juiz que se acha salvador da pátria. Ele quis montar uma operação Mãos Limpas no Brasil – uma operação com objetivo político. Queria destruir o establishment, a elite política. E conseguiu."


PARA JOESLEY, O EX-PROCURADOR-GERAL TINHA PROJETO DE PODER

























'JANOT QUER SER PRESIDENTE', DIZ JOESLEY EM TRECHO DE CONVERSA GRAVADA 
Em outro trecho das gravações recuperadas pela Polícia Federal e obtidas pela revista Veja, o empresário Joesley Batista, da JBS, e o diretor de relações institucionais do grupo, Ricardo Saud, falam sobre detalhes do acordo de delação premiada. Em um momento, Joesley sugere que o ex-procurador da República Rodrigo Janot ‘quer ser presidente da República’.
“JANOT QUER OU ELE SER O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, OU INDICAR QUEM VAI SER”, DISSE JOESLEY.
A conversa da a entender que a negociação contou com a orientação de um assessor de Janot. Após a divulgação dos áudios, o ex-procurador, ainda no cargo de chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR), pediu a prisão de seu antigo assessor e suspendeu os benefícios dos delatores.
Na conversa entre Saud e Joesley também estava Francisco de Assis e Silva, diretor jurídico do grupo . Fica claro no áudio que eles já haviam apresentado os diálogos com o presidente Michel Temer e com o senador Aécio Neves.
“Achei que ganhamos eles”, diz Saud. “Nós só temos um risco”, pondera Assis e Silva. “O compromisso político do Janot com o Temer”, completa Silva, dando a entender que havia alguma aliança entre o procurador e o presidente.
Saud adverte: “Mas não tem (o risco) com o Aécio (…). Nós temos as duas op­ções. Ele não pode se dar bem com o PSDB e o PMDB”, completa, sugerindo que Janot não teria condições de proteger tucanos e peemedebistas simultaneamente. O diretor jurídico então conclui: “Eles (os procuradores) querem f… o PMDB”. Em outro momento, Joesley diz: “Janot quer ou ele ser o presidente da República, ou indicar quem vai ser”.
'AINDA VOU PRA NOVA YORK', COMEMORA JOESLEY APÓS NEGOCIAR DELAÇÃO.





















"VOU AMANHECER EM NOVA YORK, SE DEUS QUISER", DISSE JOESLEY À ADVOGADA.
Em novas gravações recuperadas e obtidas pela Revista Veja, o empresário Joesley Batista, da JBS, garante que vai para Nova York. A conversa ocorreu dentro do carro com o diretor de relações institucionais da empresa, Ricardo Saud, com o diretor jurídico, Francisco Assis e Silva, e com a advogada da empresa, Fernanda Tórtima.
O bate-papo aconteceu após reunião na Procuradoria-Geral da República (PGR), onde trataram sobre a delação premiada que fechariam.  
Em um momento da conversa, Francisco pergunta a Joesley se pode marcar a ‘decolagem’. A advogada questiona Joesley se eles iriam viajar naquele mesmo dia. “Ainda vou pra Nova York, vou amanhecer em Nova York, se Deus quiser. Eu vou ficar aqui, Fernanda? Cê tá louca? Soltar uma bomba dessa aí e ficar aqui fazendo o que?”, disse Joesley.
A advogada concordou com a resposta de Joesley e disse que seria mesmo a melhor opção para os dois lados da mesa de negociações, já que não havia garantia de que os procuradores aceitariam a imunidade penal proposta pela empresa. “Pra eles [procuradores] é bom que você se pirulite do Brasil também. Se for pra dar imunidade, que seja fora pra ninguém ver tua cara, ninguém lembrar que você existe. Você longe daqui, sumido, as pessoas esquecem que você ganhou imunidade”.
'SE TEM BATOM NA CUECA, CORRE LÁ E FAZ A P... DA DELAÇÃO', DIZ JOESLEY BATISTA











EM ÁUDIO RECUPERADO PELA PF, EMPRESÁRIO JOESLEY BATISTA FALA SOBRE O QUE SE DEVE PESAR NA HORA DE DECIDIR POR UM ACORDO DE DELAÇÃO PREMIADA.
Em áudios recuperados pela Polícia Federal (PF) e obtidos pela revista Veja, o empresário Joesley Batista fala sobre o que se deve pesar na hora de decidir por um acordo de delação premiada. Joesley, preso desde 10 de setembro, conversa com um Gabriel, supostamente o deputado federal Gabriel Guimarães (PT-MG).
“Ô, meu, é a coisa mais simples do mundo, porque se você tem problema e o problema é, como se diz, batom na cueca, ô, meu, corre lá e faz a porra dessa delação”, diz o empresário durante a conversa gravada.
Joesley comenta ainda sobre a estratégia que montou, corrompendo o procurador Ângelo Goulart Villela, e como detalhava ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL) as tratativas que mantinha com o Ministério Público sobre o acordo de leniência do grupo J&F.
Áudios de Joesley Batista foram peça chave para a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. No entanto, o empresário omitiu parte das gravações, que – ao serem recuperadas – levaram o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot a pedir a recisão da delação de Joesley e do diretor de relações institucionais da JBS Rodrigo Saud.

Íntegra:Novos Áudios de Joesley Batista recuperados pela PF - 29/09/2017

PRINCIPAL MINISTRO DA ERA PT RELATA RATEIO DE PROPINA POR LULA DENTRO DO ALVORADA

CARTA DE PALOCCI É ELO DEFINITIVO DE LULA E DILMA COM CORRUPÇÃO
A carta de desfiliação do PT de Antonio Palocci, poderoso ex-ministro dos governos Lula e Dilma, é possivelmente o documento mais contundente para o partido desde a deflagração da Lava Jato. Num desabafo aparentemente indignado, o mais novo delator do maior esquema de corrupção da História detalha os motivos pelos quais decidiu se desfiliar do Partido dos Trabalhadores, após "decidir falar a verdade". Palocci fornece o elo definitivo entre Dilma, Lula e o esquema de corrupção da Petrobras que abasteceu os cofres (e os bolsos) dos partidos. Palocci revela a intimidade do comando do esquema de corrupção no governo, e dá detalhes como o que chama de "fatídica reunião" da qual participou na biblioteca do Palácio da Alvorada, residência da Presidência, com Dilma e Sérgio Gabrielli (ex-presidente da Petrobras), onde o ex-presidente Lula "encomendou as sondas e as propinas".





As "sondas" se referem aos contratos bilionários de plataformas petrolíferas e sondas de perfuração da Petrobras, que são alvo da investigação da Lava Jato desde as primeiras fases. O ex-ministro até prevê que Dilma e o ex-presidente da Petrobras "dirão" sobre o espisódio. Para Palocci, que ficou conhecido como homem-forte dos governos Lula, autoridade que carregou para os governos Dilma, o esquema é tão inegável que até mesmo "o próprio Lula irá confirmar tudo isso, como chegou a fazer no 'mensalão'".
O 'pior da política'
Palocci descreve a progressão da corrupção do ex-presidente Lula como "desmonte moral". Ele destaca o "choque de ter visto Lula sucumbir ao que há de pior na política" e "dissociar-se definitivamente do menino retirante".












'Leniência do PT'; ideia de Vaccari na cadeia
Antonio Palocci revela que chegou a discutir com o ex-presidente Lula um plano do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que também foi preso na Lava Jato, para que o partido fizesse um acordo de leniência com as autoridades da Lava Jato; uma espécie de 'mea culpa' que garantiria sobrevida ao partido, além de revelar as entranhas do sistema político-eleitoral.
A discussão, que teria sido "informal" e "há pouco mais de um ano" contou com a presença do então presidente do PT, Rui Falcão, mensageiro de Vaccari, que à época já estava preso pela Polícia Federal. Em junho de 2016, foi noticiado que o ex-tesoureiro petista negociava seu próprio acordo de delação premiada.



Sozinho, nunca
Ao encerrar a carta onde oferece sua filiação como um ministro oferece o cargo ao presidente, Palocci admite que em todos os momentos, até "os piores de ilicitude", "nunca estive sozinho".


�� URGENTE!!! GUERRA CIVIL no Rio de Janeiro!! GOLPE MILITAR acontecendo ...

Ameaças de Trump tornam ataque aos EUA inevitável, diz ministro norte-coreano




















O ministro do Exterior da Coreia do Norte, Ri Yong-ho - EDUARDO MUNOZ / REUTERS

Titular do Exterior da Coreia do Norte reforça críticas ao presidente americano em discurso na ONU

WASHINGTON - Em meio à escalada de tensão e troca de ameaças entre o presidente americano Donald Trump e o líder norte-coreano Kim Jong-un, o ministro do Exterior da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, não poupou críticas ao chefe de Estado americano em seu discurso na 72ª Assembleia da Organização das Nações Unidas em Washington. Ri afirmou que o republicano pagará caro por seu discurso esta semana na conferência internacional, no qual ameaçou aniquilar a Coreia do Norte. Ele afirmou que os insultos a Kim e à Coreia do Norte tornam "visita de nosso míssil ao território inteiro dos Estados Unidos ainda mais inevitável".
— Caso se perdam vidas nos Estados Unidos, será por sua culpa, por culpa dessa missão suicida de Trump — ameaçou Ri. — A Coreia do Norte é um Estado nuclear responsável, mas adotaremos medidas preventivas necessárias e implacáveis (...) se os Estados Unidos e seus vassalos quiserem avançar (com ataques contra o país).
Ri defendeu que as pressões internacionais, exercidas através de sanções contra a Coreia do Norte, não farão Pyongyang interromper o desenvolvimento de seu programa nuclear:
— Estamos agora apenas a alguns passos de completar nossa capacidade nuclear. É absurdo pensar que nosso país vai desviar um milímetro de seu rumo por mais restritas que sejam as sanções que nos impõem.
Em seu primeiro discurso na ONU, Trump ameaçou destruir totalmente a Coreia do Norte, e chamou o líder norte-coreano de "homem-foguete" que tenta implementar uma "missão suicida".
— Devido a sua falta de conhecimento comum básico e sentimento adequado, ele tentou insultar a dignidade suprema do meu país ao se referir (a Kim Jong-un) como um foguete — afirmou Ri. — Ninguém, além de Trump, está numa missão suicida.
Ri insultou o presidente americano, chamando-o de "mentalmente perturbado e cheio de megalomania". O ministro norte-coreano disse que Trump impõe uma ameaça à segurança internacional.
Segundo Ri, os comentários do republicano contrários ao regime norte-coreano "mancharam" a ONU, disse o ministro, que sustentou que Trump pagará caro. Segundo ele, Trump tem intenção de transformar a ONU em um "ninho de gângsters" onde o "derramamento de sangue é a ordem do dia".
— Trump pode não estar ciente do que é proferido de sua boca — afirmou Ri, acrescentando que o regime norte-coreano vai se certificar de que ele pagará pelo que diz.
O discurso de Ri na ONU começou pouco depois do Pentágono anunciar que aviões militares dos Estados Unidos, escoltados por jatos de combate, sobrevoaram o espaço aéreo internacional sobre as águas a Leste da Coreia do Norte, em uma demonstração de força, que mostra a variedade de opções militares disponíveis ao presidente Donald Trump.
SUSPEITA DE TESTE NUCLEAR NA COREIA
Mais cedo, a China identificou um tremor de magnitude 3,4 na Coreia do Norte, o que levantou suspeitas iniciais de um possível novo teste nuclear do regime do líder Kim Jong-un. De acordo com Centro Nacional de Terremotos da China (Cenc), o epicentro do sismo foi praticamente o mesmo que o do tremor de 3 de setembro, provocado pelo sexto teste nuclear norte-coreano — o mais poderoso até agora.
Apesar das suspeitas, a Coreia do Sul e, posteriormente a China, afirmaram que o tremor pode ser sido originado por causas naturais. O serviço meterológico do país classificou o abalo com magnitude 3,0. Após o abalo, a Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO, na sigla em inglês) anunciou que está investigando as causas da explosão.
Os seis testes nucleares da Coreia do Norte
Todos os testes nucleares realizados anteriormente pela Coreia do Norte foram classificados com magnitiude superior a 4,3. No último ensaio, realizado no dia 3 de setembro, o abalo sísmico alcançou magnitude 6,3. Na ocasião, a Coreia do Norte afirmou que estava testando uma bomba de hidrogênio.O Ministério de Relações Exteriores da China ainda não se manifestou sobre o tremor, mas a notícia foi amplamente veiculada pelas agências estatais do país.
8 de outubro de 2006
O primeiro teste nuclear da Coreia do Norte provocou um terremoto de 4,3 graus de magnitude. De acordo com funcionários dos EUA, a arma usava plutônio e teria alcançado menos de um quiloton (unidade de energia liberada).
TROCA DE AMEAÇAS
A suspeita sobre um novo teste de mísseis na Coreia do Norte acontece em meio a um contexto de extrema tensão entre o país asiático e os Estados Unidos, acentuada por uma escalada verbal entre os presidentes Kim Jong-Un e Donald Trump.
Na quarta, o republicano afirmou que Kim é um "louco" que coloca o povo norte-coreano em risco. Antes da fala de Trump, o dirigente da Coreia do Norte havia chamado o americano de "perturbado" e prometeu fazer com que ele pagasse caro por suas ameaças.

Em meio ao cenário de agressões entre os dois países, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, criticou a postura dos líderes, que classificou como "uma briga entre crianças de jardim da infância".

Facção ADA oferece Prêmio $100 MIL pela cabeça de rogério 157 - 19/09/2017

O risco da radicalização

Reunião realizada na surdina com a presença do Alto Comando do Exército, em que se discutiu a possibilidade de uma intervenção militar no País, revela que a voz do general Antonio Hamilton Martins Mourão, com notas extremistas, não é isolada na caserna. É preciso ficar alerta












EXTREMISMO Bolsonaro (acima) capitaliza o discurso radical, que insinua intervenção militar para se contrapor ao caos político, como fez o general Mourão (abaixo )

Segunda-feira, 11, às 9h, o ar estava seco e o tempo quente em Brasília, a despeito de ainda ser inverno no País. Nesse exato instante, o Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, fazia a abertura formal da 314ª reunião do Alto Comando do Exército, realizada no Quartel General do Exército, em Brasília. O encontro, de cinco dias de duração, foi convocado para discutir os problemas que afligem os militares, entre os quais, a crise política do País e a falta de recursos para manter soldados nas casernas e garantir as atividades básicas da força, alvo de um significativo contingenciamento de verbas do governo federal. Os generais que comandam as tropas nas principais unidades do Exército demonstravam inquietação. Sentiam a necessidade de se posicionar sobre a corrupção e a barafunda
reinante nos poderes da República. Mas a pauta, por assim dizer, foi extrapolada, ultrapassando as fronteiras do razoável.










Preferido do militares, Bolsonaro cresce nas pesquisas em meio ao clima anti-estabilishment, mas falta-lhe substância.

Na surdina, a cúpula do Exército pôs em debate ali o que o general Antonio Hamilton Martins Mourão ecoaria dias depois, mais precisamente na sexta-feira 15, durante um evento da Loja Maçônica Grande Oriente: uma eventual necessidade de uma intervenção militar no País, “diante da crise ética e político-institucional”. Ou seja, Mourão não falava sozinho nem havia cometido um arroubo imprevidente, quando defendeu a solução radical tornada pública na última semana. Ele entabulou um discurso, com tintas golpistas, respaldado por um encontro prévio do Alto Comando do Exército. Não se trata de um foro qualquer. O colegiado é o responsável pelas principais decisões do Exército. Estavam presentes 16 generais quatro estrelas, entre eles Fernando Azevedo e Silva, chefe do Estado-Maior e Comandante Militar do Leste, cotado para substituir Villas Bôas, prestes a encerrar seu ciclo no comando do Exército. Compareceram também os demais seis comandantes militares, entre os quais o da Amazônia, general Antonio Miotto, e o do Sul, general Edson Leal Pujol. Fontes ouvidas por ISTOÉ, presentes à reunião, ponderam que não estavam ali a fim de tramar um golpe militar, mas confirmam que o que os motivou a realizar o encontro foi a preocupação com o ritmo acelerado da deterioração do quadro político brasileiro. E, sim, deixam claro que, se houver necessidade, estarão prontos “para uma intervenção com o objetivo de colocar ordem na casa”.
Ao invés de punir o general Mourão, o Comandante do Exército elogiou o colega: “Grande soldado”
Foi munido desse espírito que Mourão desembarcou na maçonaria. O encontro teve início às 20h de sexta-feira 15. Lá, ele disparou a metralhadora giratória sem maior cerimônia. Disse que seus “companheiros do Alto Comando do Exército entendiam que uma intervenção militar poderá ser adotada se o Judiciário não solucionar o problema político”, referindo-se à corrupção. Pediu a “retirada da vida pública desses elementos envolvidos em todos os ilícitos” e advertiu que “vai chegar um momento em que os militares terão que impor isso (a intervenção militar na política)”. E, por fim, acrescentou: “O que interessa é termos a consciência tranquila de que fizemos o melhor e que buscamos, de qualquer maneira, atingir esse objetivo. Então, se tiver que haver, haverá (ação militar)”, pregou Mourão.












A fala do general provocou o maior alvoroço no País. Apesar disso, em entrevista na noite de terça-feira 19 ao jornalista Pedro Bial, da TV Globo, Villas Bôas foi taxativo: “Punição não vai haver. Essa questão já está resolvida internamente”, disse o comandante, acrescentando: “A maneira como Mourão se expressou deu margem a interpretações amplas, mas ele inicia a fala dizendo que segue as diretrizes do comandante”. Ainda chamou Mourão de “um grande soldado, uma figura fantástica”. E ateou ainda mais lenha à fogueira ao dizer que “a Constituição concede às Forças Armadas um mandato para intervir se houver no País a iminência de um caos”. Não é verdade. De acordo com o artigo 142 da Constituição, as Forças Armadas podem agir, desde que “sob a autoridade suprema do presidente da República”. Em nenhum lugar da Carta Magna está escrito que o caos confere um “mandato” para atuar à revelia do presidente. O que Villas Bôas deveria ter feito, e não o fez, foi punir o subordinado.
Claro, quando a existência de uma reunião prévia com a participação do Alto Comando do Exército vem à tona, tudo faz mais sentido. Como é que o Comandante do Exército, o general Villas Boas, poderia aplicar uma sanção a um subalterno que tornou público um dos cenários debatidos num encontro em que ele mesmo estava presente, participou da abertura dos trabalhos e comandou as discussões? Não poderia, evidente, e, por isso, não puniu. Em audiência no dia seguinte, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu ao menos uma reprimenda pública a Mourão, ao que o comandante do Exército de novo resistiu. Ficou combinado apenas que Villas Bôas conversaria com o subordinado para deixar claro que a voz oficial do Exército é a dele e de mais ninguém. Coube aos comandantes militares da Marinha, Exército e Aeronáutica defender publicamente, por meio de comunicados, o respeito à Constituição, aos poderes constituídos e aos princípios democráticos.
Mero formalismo. Embora não lidere nenhum movimento de insurreição militar, o general Mourão conta com amplo apoio não só do comando do Exército, como da tropa. No início da semana, o coronel Muniz Costa distribuiu para um grupo de companheiros de farda uma carta sob o título “Do que falou o General”. Nela, promoveu uma contundente defesa do general: “Quando um general de quatro estrelas afirma que o Exército tem planejamentos para atuar na eventualidade de uma falência das instituições nacionais, num momento que o País enfrenta a mais grave crise em mais de cinquenta anos, as cassandras do ‘pseudolegalismo’ se agitam”, afirmou. O primeiro comandante da Força de Paz no Haiti (2004), general da reserva Augusto Heleno, seguiu na mesma toada.“Meu apoio irrestrito ao respeitado chefe militar (Mourão). É preocupante o descaramento de alguns políticos, integrantes da quadrilha que derreteu o País, cobrando providências contra um cidadão de reputação intocável”. Outro que demonstrou estar no mesmo compasso de Mourão foi o general de Brigada Paulo Chagas. A seu grupo de amigos nas redes sociais afirmou que num cenário de um caos total, os militares não poderiam ficar “inertes aguardando ordens”. O presidente da Associação de Oficiais da Reserva do Distrito Federal, o tenente Rômulo Nogueira, foi além, ao divagar sobre uma eventual queda de Temer. “Quem assume? O rapazinho lá, não sei o quê Maia. Será que ele teria pulso forte para dar uma ordem? Num clamor, numa desordem, alguém tem de tomar conta da casa”.
A população minimamente instruída precisa ficar alerta a manifestações dessa natureza. Pouco importam os panos quentes manuseados pelos militares, ao longo dos últimos dias, para abafar o indisfarçável. É inadmissível qualquer vestígio, rastro ou laivo capaz de representar uma chance mínima que seja de retrocesso de 53 anos na história do País. A retrospectiva histórica ensina: militar não tem de se arvorar a fazer política. Cabe constitucionalmente às Forças Armadas a garantia da ordem interna e das fronteiras. Quando os militares se meteram a fazer política, pela última vez, mergulharam o País em 21 anos de trevas, os quais não podemos esquecer para que jamais novamente aconteça.

FILME REPETIDO

Em 2015, o mesmo Mourão havia sido afastado do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre, depois de tecer críticas a presidente Dilma, dizendo que seu governo era corrupto e incompetente – o que não constituía uma mentira, por óbvio. Mas tratava-se de uma insubordinação. Punido, Mourão foi transferido para Brasília, onde assumiu o cargo de Secretário de Finanças do Exército, sua atual função, uma das mais importantes na força. Por isso, as perguntas que mais circulavam em Brasília na última semana eram: o que aconteceria agora? O general perderia o cargo e seria preso por pregar uma intervenção militar no País? Seria repreendido? Nem uma coisa, nem outra.
Pelo sim, pelo não, a ordem unida no Planalto é de baixar a bola. Na verdade, desde que assumiu o poder, o presidente Michel Temer evitou criar embaraços às Forças Armadas. Por exemplo, bastou um ranger de dentes para que os militares fossem retirados da reforma da Previdência. Depois de uns muxoxos, também ficaram imunes à proposta de congelamento dos salários dos servidores federais. De outro lado, não convém desconsiderar que prevalece entre setores da caserna o espírito corporativista. Apesar de o governo tê-los poupado de eventuais maldades, há uma espécie de sentimento de sabotagem ao estado de penúria experimentado pelas Forças Armadas desde 2012 pelo menos. Nos últimos cinco anos, o Orçamento despencou de R$ 17,5 bilhões para R$ 9,7 bilhões.















Em geral, as insatisfações são ecoadas por militares, da ativa e da reserva, por ‘WattsApp’. Pelas redes privadas, formam grupos de comunicação direta, trocam informações e opiniões. É por elas que circulam as críticas pela falta de verbas, como também todos os passos do candidato do coração da caserna: o deputado Jair Bolsonaro (PSC). Os militares constituem a principal base eleitoral do capitão da reserva do Exército, que já anunciou sua pré-candidatura à presidência da República em 2018. Pelas recentes pesquisas, ele figura em segundo lugar. Por frases como “soldado meu que vai à guerra não senta no banco dos réus”, Bolsonaro frequentemente é ovacionado por seus seguidores abnegados em discursos pelo País afora. “Não se faz democracia aceitando a corrupção por governabilidade. Reagir a isso é obrigação de qualquer civil ou militar”, afirmou o parlamentar, ao comentar o discurso de Mourão. Assim como o ex-presidente Lula, o deputado desperta amores e ódios. Fala pouco, e admite parco conhecimento quando o assunto é economia ou políticas públicas –, o que representa um grave defeito para quem quer comandar os destinos do País –, mas provoca aplausos na mesma intensidade das vaias quando discorre sobre direitos humanos, tortura e comunismo. Constantemente comparado a Donald Trump, Bolsonaro é o pré-candidato com o qual ninguém sabe como lidar, ao menos por ora.















ELE NÃO ESTÁ SÓ Quando o general Mourão (à esq.) diz que os militares podem fazer uma intervenção na política, o radicalismo se exacerba (Crédito:Divulgação)

Para manter aquecida sua tropa eleitoral, em suas quase três décadas na Câmara, o deputado dedicou-se a atender os interesses de militares e à área de segurança pública. Aprovou apenas dois projetos de lei: um que estendia o benefício de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para bens de informática, e outro na área de saúde, que autorizava o uso da chamada pílula do câncer, a fosfoetanolamina sintética. Questões que deverão estar no centro dos debates em 2018, como os rumos da política econômica do País, parecem não ser uma prioridade para o militar da reserva. “Um País violento não tem economia. Eu, por exemplo, raramente vou sair para comer uma pizza à noite na Barra da Tijuca”, afirmou o deputado recentemente, depois de reclamar da insegurança no Rio, onde mora.

INDISCIPLINA

Apesar de Bolsonaro ser um proverbial entusiasta da ordem, sua carreira no Exército não foi isenta de atos de indisciplina. Em 1987, segundo documentos do Superior Tribunal Militar divulgados pela “Folha de S.Paulo” recentemente, o então capitão foi acusado por cinco irregularidades e teve que responder a um Conselho de Justificação formado por três coronéis: ele escreveu um artigo para a revista “Veja” pedindo aumento salarial para a tropa, sem consultar seus superiores. Meses depois, a mesma publicação afirmou que ele e outro oficial haviam elaborado um plano para explodir bombas-relógio em unidades militares do Rio. Os superiores de Bolsonaro chegaram a avaliá-lo como dono de uma “excessiva ambição em realizar-se financeira e economicamente”. Isso porque em 1983, o na época tenente, com 28 anos, “deu mostras de imaturidade ao ser atraído por empreendimento de ‘garimpo de ouro’”. Segundo seu superior, coronel Carlos Alfredo Pellegrino, Bolsonaro “tinha permanentemente a intenção de liderar os oficiais subalternos, no que foi sempre repelido, tanto em razão do tratamento agressivo dispensado a seus camaradas, como pela falta de lógica, racionalidade e equilíbrio na apresentação de seus argumentos”.
Para o cientista político e professor da Unesp, Marco Aurélio Nogueira, apesar da popularidade atual, “Jair Bolsonaro tem essa força demonstrada agora porque o caos está instalado, mas quando outros candidatos se lançarem ele deve perder gordura”, aposta. O fato é que, independentemente de como marchará Bolsonaro, os militares – sob sua influência ou não – sacudiram o País nos últimos dias. Se o diabo mora nos detalhes, ele começou a se insinuar inadvertidamente. E sem ser admoestado. Faltou pulso firme ao governo, ao mesmo tempo em que sobrou irresponsabilidade à caserna. Em qualquer democracia do mundo deve haver espaço para ideais de todos os espectros políticos. E isso é salutar para o processo democrático. Mas não há dúvida de que o flerte com o radicalismo – à direita ou à esquerda – é o mais perverso dos caminhos, ao nos remeter a tempos que acreditamos ter ficado definitivamente para trás.
O Mourão de hoje e o Mourão de ontem













Não é essa a primeira vez que um sobrenome Mourão aparece na história política brasileira, de farda e com quatro estrelas nos ombros – ou seja, estamos falando de um general do Exército. Não é essa a primeira vez que um general Mourão fala mais do que o bom senso tolera, e mais, muito mais, do que as regras de sua instituição permitem. Trata-se, aqui, de Antonio Hamilton Martins Mourão e de Olímpio Mourão Filho. O primeiro é atual, está na ativa e conseguiu ser notícia porque insinuou na maçonaria que as Forças Armadas podem atropelar a democracia se assim cismarem. O segundo Mourão foi ideolólogo e hábil operador de um trágico passado: o golpe de 31 de março de 1964 que rasgou a Constituição, apeou do poder o presidente João Goulart e mergulhou o País na noite de vinte e um anos de ditadura militar.  Não é essa a primeira vez que um general Mourão fala mais do que o bom senso tolera, e mais, muito mais, do que as regras de sua instituição permitem. Trata-se, aqui, de Antonio Hamilton Martins Mourão e de Olímpio Mourão Filho. O primeiro é atual, está na ativa e conseguiu ser notícia porque insinuou na maçonaria que as Forças Armadas podem atropelar a democracia se assim cismarem. O segundo Mourão foi ideolólogo e hábil operador de um trágico passado: o golpe de 31 de março de 1964 que rasgou a Constituição, apeou do poder o presidente João Goulart e mergulhou o País na noite de vinte e um anos de ditadura militar. Mourão, não o Antonio boquirroto do presente, mas o Olímpio silencioso e golpista do passado, atravessou a vida conspirando. A rigor, 1964, para ele, foi a decorrência lógica do que começou a aprontar na década de 1930. Eis um registro marcante: como dirigente máximo do serviço secreto da Ação Integralista Brasileira (que tinha o fascismo enquanto discurso e Plínio Salgado enquanto boca), o general Mourão Filho arquitetou o mentiroso Plano Cohen, segundo o qual o Partido Comunista Brasileiro se preparava clandestinamente para golpear as instituições. A consequência imedata foi a decretação, por Getúlio Vargas, da ditadura do Estado Novo.

Presidente das Filipinas promete mandar matar o filho se acusação de tráfico for verdade



























O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, afirmou que vai mandar matar seu próprio filho se as acusações de tráfico de drogas contra ele foram comprovadas.
Em caso de condenação, ele destacou que vai proteger os policiais que executarem Paolo Duterte como membro de um grupo chinês de contrabando de narcóticos.

O filho do mandatário compareceu a um interrogatório no Senado neste mês para negar as alegações, de que teria ajudado a contrabandear metanfetamina em um carregamento de origem chinesa. As acusações foram feitas por um membro da oposição.






















“Eu disse antes da ordem: ‘Se eu tiver filhos que estão envolvidos com drogas, matem-nos para que as pessoas não tenham o que dizer’. Então eu disse a Pulong (Paolo): ‘Minha ordem é de te matar se você for pego”, recordou Duterte em discurso diante de trabalhadores filipinos.
Uma das principais propostas do presidente de 72 anos é o combate às drogas ilícitas na sociedade.  Desde que assumiu, há um ano, a polícia matou 3,8 mil pessoas em operações anti-drogas, de acordo com a agência France Presse.


GENERAL MOURÃO REVELA ESQUERDA SÃO LIGADOS A ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS O...

Coreia do Norte diz que pode testar bomba de hidrogênio no Pacífico; Trump chama Kim Jung-un de louco
























Sul-coreanos assistem ao pronunciamento do líder norte-coreano, Kim Jung-Un, em que ele promete retaliação contra EUA (Foto: Ahn Young-joon/ AP)


Teste sobre o oceano seria de escala 'sem precedentes', segundo ministro de relações exteriores.Trump respondeu à ameaça dizendo que líder norte-coreano é 'um louco' e será 'testado como nunca antes'.

A Coreia do Norte disse nesta sexta-feira (22) que pode testar uma bomba de hidrogênio de escala sem precedentes sobre o oceano Pacífico. O anúncio foi feito em Nova York pelo ministro de Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong Ho, que afirmou não conhecer os pensamentos exatos do líder Kim Jung- un, segundo a Reuters.
A ameaça acontece dias depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que vai "destruir o país caso não tenha outra escolha", em seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas.
A declaração do chanceler norte-coreano ocorre após Kim Jong-un fazer um pronunciamento em que classifica o discurso de Trump na ONU como “excêntrico” e promete fazer com que Trump pague caro por suas ameaças. "Seja lá o que Trump estivesse esperando, ele irá enfrentar resultados além de sua expectativa. Eu certamente e definitamente irei domar o mentalmente perturbado senil dos EUA com fogo", disse ainda, prometendo medidas "do mais alto nível", declarou o líder norte-coreano, de acordo com a agência norte-coreana KCNA.
Pouco tempo depois da divulgação da última ameaça norte-coreana, Trump afirmou no Twitter: "O norte-coreano Kim Jong-un, que é obviamente um louco que não se importa em matar ou deixar sua população morrer de fome, será testado como nunca antes".





















ESCALADA NA TENSÃO
A relação entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte vive nas últimas semanas uma nova escalada na tensão, de maneira especial após dois mísseis sobrevoarem o Japão. O país já ameaçou usar armas nucleares para "afundar" o Japão e reduzir os Estados Unidos a "cinzas e escuridão" por apoiar a resolução e sanções do Conselho de Segurança da das Nações Unidas (ONU) contra o mais recente teste nuclear do regime norte-coreano, segundo a Reuters.
Na sexta-feira (15), Kim Jong-un afirmou que a Coreia do Norte está “perto” de atingir sua meta de poder nuclear completo, apesar das sanções ao seu regime, de acordo com a agência de notícias KCNA.
Nesta quinta-feira (21), Trump anunciou uma ordem executiva que permite às autoridades norte-americanas impor sanções contra empresas e instituições financeiras que negociarem com a Coreia do Norte. O presidente americano disse ainda que entre os setores da economia norte-coreana afetados pelas novas medidas estão o têxtil, o de pesca, o de tecnologia da informação e o de manufaturas.