Deputados riem do povo que morre nas filas das UPAs e hospitais estaduais



































No sentido horário: Edson Albertassi (no alto à esquerda), Paulo Melo, Milton Rangel e Pedro Fernandes

É bom que vocês guardem bem a cara e os nomes desses quatro deputados, integrantes da Comissão de Orçamento da ALERJ. Ontem, por 4 a 3, eles aprovaram as contas de Pezão de 2016, mesmo com a decisão do Tribunal de Contas do Estado que reprovou-as por unanimidade. 

Pasmem, mas esses deputados, Edson Albertassi (PMDB), Paulo Melo (PMDB), Pedro Fernandes (PMDB) e Milton Rangel (DEM), mesmo sabendo que a Constituição foi descumprida, que Pezão não gastou o mínimo de 12% do orçamento na saúde, debocharam do sofrimento da população, que agoniza sem atendimento na rede estadual. Para eles, que têm todas as despesas de saúde, nos melhores hospitais, bancadas pela ALERJ, pelo nosso dinheiro, o que interessa é agradar Pezão, ignorando sumariamente a legislação. Não estão nem aí para o drama das pessoas, mas em breve estarão batendo na porta de sua casa para pedir votos.

Aliás, agora as contas de Pezão de 2016 irão a plenário. Vamos ver quem vai ter coragem de proteger Pezão e debochar do sofrimento do povo, como esses quatro fizeram. Deveriam ter vergonha de ignorar a decisão do TCE. Mas por que será? 



PETROBRAS E PT, CERVERÓ E GABRIELLI: TUDO A VER...E HAVERES -INÉPCIA OU OMISSÃO NÃO ACABAM COM RESPONSABILIDADE-NÃO FALTA ALGUÉM?

Sempre que interrogado pela Justiça, ou indagado por jornalistas sobre o gigantesco esquema de corrupção montado na Petrobras durante o período em que foi seu presidente, Sérgio Gabrielli costuma fazer cara de Dilma e dizer que de tanta patifaria nunca nada soube, nem de nada suspeitou.

Gabrielli parece desfrutar de um prazer especial em se passar por vítima, e de dizer que a Petrobras também foi uma vítima de um grupo nutrido de funcionários malévolos. Nesse aspecto, tem o petismo entranhado em seu comportamento, acreditando que a aura do vínculo partidário lhe permite desdenhar das leis do País e do bom-senso da cidadania.























REFINARIA DE PASSADENA
TCU CONDENA CERVERÓ E GABRIELLI A DEVOLVEREM DE R$260 MILHÕES POR PASADENA
É PELO DANO NA COMPRA SUPERFATURADA DA REFINARIA DE PASADENA
O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou nesta quarta (30) o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli e o ex-diretor Internacional da companhia Nestor Cerveró a ressarcir US$ 79 milhões (cerca de R$ 250 milhões) por dano ao erário na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). A corte impôs ainda o pagamento de uma multa de R$ 10 milhões para cada.

















TCU CONDENOU JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI E NESTOR CERVERÓ A PAGAR CERCA DE R$ 260 MILHÕES PELOS DANOS CAUSADOS NA COMPRA DA REFINARIA DE PASSADENA.
O tribunal também solicitou que os dois tenham os bens arrestados para assegurar o ressarcimento e determinou que sejam inabilitados para o exercício de cargos em comissão e funções de confiança por oito anos. Na prática, no entanto, a quitação dos montantes é improvável, pois o patrimônio já rastreado de ambos não alcança o valor cobrado pelo tribunal. Cabe recurso contra a decisão.
As punições são as primeiras aplicadas pelo tribunal por causa das perdas no negócio, considerado um dos piores já feitos pela estatal. Outros executivos, que continuam sendo investigados em outros processos, estão com os bens preventivamente bloqueados.
Por unanimidade, os ministros do TCU entenderam que Cerceró e Gabrielli foram responsáveis por uma carta de intenções na qual a Petrobrás aceitou, em 2007, pagar US$ 700 milhões por 50% da planta de refino. Na época, a empresa já era dona de 50% dos ativos. Para o tribunal, o compromisso firmado fez com que o valor final desembolsado na aquisição ao grupo belga Astra Oil fosse US$ 78,8 milhões mais caro.
O então diretor Internacional, hoje delator da Lava Jato, foi quem elaborou o documento e conduziu as negociações, mas o tribunal sustenta haver provas de que o então presidente da Petrobrás autorizou “as tratativas empreendidas”.
Os ministros concordaram com a tese apresentada pelo procurador Paulo Soares Bugarin, do Ministério Público de Contas, que implicou os dois executivos em seu parecer. Os auditores da corte, no entanto, propunham isentar Cerveró e Gabrielli. Eles concluíram que não ficou demonstrado que a carta de intenções foi a causa do prejuízo no negócio.
Em seu voto, o relator do processo, Vital do Rêgo, defendeu a proposta que Cerveró atuou com aval da Presidência da Petrobrás. “Assevero que se examina nestes autos aquisição vultosa de ativo internacional em que se espera a participação obrigatória do presidente da Petrobrás nas etapas de negociação. Não é razoável considerar que o sr. José Sérgio Gabrielli não tivesse conhecimento das ações de seu subordinado direto para a formalização de negócio dessa monta. Ao contrário do que alega o responsável, as evidências dos autos demonstram que ele, ora detinha conhecimento sobre as tratativas da aquisição, ora detinha o controle, e, ora agia ativamente para a consecução da compra dos 50% finais da refinaria”, comentou.
Em sua delação premiada, firmada a partir de 2015, Cerveró admitiu ter recebido propina para viabilizar a compra de Pasadena. No entanto, ele não acusou Gabrielli de corrupção.
O processo julgado nesta quarta foi o primeiro dos quatro que tratam do negócio a chegar à fase final. Uma outra investigação, que avalia a responsabilidade da ex-presidente Dilma Rousseff, deve ser apreciada na semana que vem ou na seguinte. Como antecipou o Estado, a área técnica do tribunal e o MP de Contas, em pareceres recentes, propõem aos ministros que a petista e mais cinco ex-integrantes do Conselho de Administração da Petrobrás passem a responder por dano ao erário de US$ 266 milhões (R$ 840 milhões), além de ter os bens preventivamente bloqueados, com o objetivo de resguardar eventual ressarcimento aos cofres públicos.


















Posicionamentos anteriores, tanto do plenário quando da área de auditoria, eram para que os integrantes do colegiado fossem isentados. A decisão a respeito dependerá dos ministros.
A compra de Pasadena foi feita em duas etapas, uma em 2006 e a outra em 2012, ao custo total de US$ 1,2 bilhão. Inicialmente, com aval do Conselho de Administração, a Petrobrás pagou US$ 359 milhões por 50% da refinaria à Astra Oil – que, no ano anterior, havia desembolsado US$ 42 milhões por 100% dos ativos. “Isso representa um acréscimo de 1.690%”, disse Vital nesta quarta.
Em março de 2014, o Estado revelou que a então presidente da República votara a favor do negócio em reunião do Conselho de Administração. Ela disse que só deu seu aval porque se baseou em “resumo tecnicamente falho” que omitia cláusulas prejudiciais, as quais, se conhecesse, não aprovaria.
Após desacordos comerciais, a Astra acionou uma dessas cláusulas, que lhe assegurava o direito de vender sua fatia em Pasadena à estatal. Em 2012, a Petrobrás pagou US$ 820 milhões pelos 50% remanescentes à empresa belga.
Em 2014, após série de reportagens do Estado, o TCU apontou prejuízos de US$ 792 milhões no negócio e abriu os três processos para investigar as responsabilidades. Porém, decretou a indisponibilidade apenas do patrimônio de ex-executivos da estatal.
A defesa de Gabrielli informou que vai recorrer da decisão. Nesta quarta-feira, reiterou que o ex-presidente da Petrobrás não autorizou a carta de intenções. Os advogados do ex-presidente da Petrobrás voltaram a alegar que o processo demonstra que Cerveró extrapolou os poderes que tinha nas negociações de Pasadena.

Por interesse próprio, Lula rateava o dinheiro do BNDES

PT QUEBROU O PAIS

Para aqueles que “esquecem” tudo que não seja hoje, devemos lembrar que toda estrutura político/partidária e metodologia da corrupção e  promiscuidade entre os poderes, foram criados e/ou aperfeiçoados pelo PT, Lula, José Dirceu, etc.

O país está fiscalmente quebrado. Os gastos públicos são superiores à arrecadação, produzindo um “déficit primário” de 2,2% do PIB (Produto Interno Público).


 Sobretudo no governo de Dilma investimento em infraestrutura, saúde, segurança, educação e outros foram as principais vítimas. A dívida bruta em relação ao PIB produziu o desastre em que estamos mergulhados.
Em 2017, o déficit primário previsto é de R$ 159 bilhões. Para 2018, o cenário não será diferente.






















A falta de rudimentares conhecimentos da economia da maioria dos políticos e de muitos analistas na área jornalística, não enxerga a gravidade do momento em que está mergulhada a economia brasileira. No Congresso e na imprensa prevalece a falta de racionalidade no enfrentamento realista, com propostas consistentes, seja à direita ou à esquerda.



Enquanto os menos iguais morrem, Cabral recebe segurança especial

Enquanto a população do Rio de Janeiro sofre a maior crise da história do estado, enquanto os servidores não têm dinheiro sequer para comer, enquanto os hospitais não têm sequer esparadrapo, enquanto o comércio fecha as portas, e a escalada da violência mata bebês antes mesmo de eles nascerem, enquanto policiais militares se transformam em alvos e o estado chega à dramática marca de 100 PMs mortos somente neste ano, o ex-governador Sérgio Cabral - grande timoneiro do caos em que se transformou o Rio de Janeiro - parece ainda gozar de privilégios.

Neste domingo, duas viaturas da PM faziam a segurança na Rua Aristides Espínola, no Leblon, onde fica o luxuoso apartamento de Cabral. Policiais militares que trabalham com material sucateado, que ficaram boa parte do ano sem receber a gratificação do Regime Adicional de Serviço (RAS) - horas extras - e que estão na linha de frente da violência descontrolada no estado, receberam ordens para fazer a segurança no local.   
Neste domingo, viatura da PM fazia a segurança em frente à casa de Cabral

A pergunta que fica no ar é, fazer a segurança de quem? Dos pedestres? Da rua? Ou da família de Cabral? Como um criminoso, principal responsável pelo total colapso do estado - como deixam claro as próprias sentenças da Justiça -, que responde a nada menos de 14 denúncias e já foi condenado a pelo menos 14 anos e dois meses de prisão, ainda goza da regalia de ter uma patrulha da PM em sua rua, para garantir a segurança? Como  o ex-governador, preso em Bangu desde novembro de 2016, acusado de comandar um gigantesco esquema de corrupção que sangrou os cofres públicos em cifras milionárias - ou até bilionárias - ainda recebe este tipo de distinção? Cabral pensa que somos tolos?
A segurança que merece Sérgio Cabral é a mesma que deixa a população e os próprios policiais militares à mercê dos confrontos. Segurança que chegou a este descontrole exatamente por causa da ganância criminosa de quem tinha a responsabilidade de comandar o estado. Em outros tempos ou países, o que Cabral receberia, no lugar do reforço na sua segurança, era justamente um lugar de destaque na linha de frente das balas perdidas.

Empresa de Picciani lavou dinheiro com venda de gado, afirma ex-presidente do TCE-RJ

 Jonas Lopes citou ocasião em que simulou ao menos R$ 500 mil oriundos de propina
RIO - Em trechos de sua delação premiada ainda mantidos sob sigilo, o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), Jonas Lopes, afirma ter participado de um esquema de lavagem de dinheiro comprando gado da empresa do presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB-RJ). Em pelo menos um episódio, em setembro de 2014, a venda de 100 animais da Agrobilara, empresa de Picciani, teve notas fiscais emitidas no valor de R$ 100 mil, mas foram repassados R$ 600 mil a Picciani, segundo Jonas. As informações foram divulgadas primeiramente pela TV Globo.
Estes trechos da delação de Jonas Lopes constam da denúncia oferecida na semana passada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra o próprio Jonas, contra seu filho, Jonas Lopes Neto, e contra Jorge Luiz Mendes, funcionário do TCE-RJ, por corrupção passiva. E contra o doleiro Álvaro Novis por corrupção ativa. A denúncia contra eles foi oferecida ao STJ porque é o foro para conselheiros de tribunais de contas.
Na denúncia, o vice-procurador-geral da República, José Bonifácio de Andrade, pede ao STJ que desmembre o inquérito em tramitação no STJ. Que os fatos narrados na delação de Jonas Lopes envolvendo membros da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) sejam remetidos ao Tribunal Regional Federal (TRF-2) e que sejam encaminhados à primeira instância da Justiça Federal do Rio os relacionados e pessoas sem prerrogativa de foro.
A delação de Jonas Lopes baseou a Operação Quinto do Ouro, que, em março, chegou a levar à prisão os demais conselheiros do TCE-RJ, mas alguns trechos relativos a outras autoridades ainda não vieram a conhecimento público. Em março, O GLOBO mostrou que Picciani era suspeito de organizar o pagamento aos conselheiros do TCE-RJ de propina vinda da Fetranspor, para que a fiscalização dos contratos das empresas de ônibus com o governo fosse afrouxada.
Agora, novos trechos da delação de Jonas Lopes revelam outros episódios. O ex-presidente do TCE-RJ diz que Picciani vendia gado de sua Agrobilara por preço abaixo do mercado para dissimular dinheiro obtido ilegalmente. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, é sócio de seu pai na Agrobilara.
A denúncia elenca ainda pagamentos de propina a conselheiros do TCE-RJ para não fiscalizar corretamente contratos do empresário Arthur Soares, do Grupo Facility, com o governo estadual; e por contratos com Organizações Sociais (OSs); pela iluminação do Arco Metropolitano; e pela contratação da empresa de coelta de lixo de Duque de Caxias.
Jorge Picciani, que está em licença médica da presidência da Alerj, afirmou que Jonas Lopes mentiu em sua delação, e que todas as operações da Agrobilara foram auditadas, com impostos recolhidos corretamente e por preços compatíveis com o mercado.
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, afirmou em nota que seu nome não foi citado pelo delator, "até porque não praticou nenhuma ilegalidade".






COSA NOSTRA






































Certamente que o ministro do STF, Gilmar Mendes, diante da gravação obtida pelo MPF onde Rogério Onofre faz ameaças de morte aos empresários conhecidos como Batman e Robin, deve autorizar o novo pedido de prisão preventiva apresentado pelos procuradores ao juiz Marcelo Bretas.

Dois trechos da conversa de Rogério Onofre, que mostram a ação de um mafioso:

“Vocês não estão tendo noção do que eu estou passando, nem do que vocês me devem. Eu não sei o que está havendo com vocês. Vocês não estão acreditando, rapaz, na sorte. Vocês ainda não foram... morreram ainda porque eu quero receber, mermão. Agora eu tô percebendo que vocês não vão pagar mesmo, aí então... nós vamos resolver isso...”

“Vou aí com meu pessoal essa semana aí. Dá um jeito aí. Dá um jeito que eu vou conversar com vocês aí, com você e com Nuno. Vou conversar de outra maneira. Vou conversar mais sério porque parece que
 vocês não estão nem aí”.

Banqueiro alerta: “A economia do Brasil poderá entrar em falência e poup...

EX-GOVERNADOR EXPÕE A PODRIDÃO DA POLÍTICA EM MATO GROSSO


























Ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB) entregou ao Ministério Público Federal vídeos que mostram políticos do estado de diversos partidos recebendo dinheiro, supostamente oriundo de propina; nas imagens, divulgadas pela TV Globo, o atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) aparece recebendo maços de dinheiro e os colocando nos bolsos do paletó. Um dos maços chega a cair no chão, e Pinheiro se abaixa para pegar; Em trechos da delação, Silval Barbosa citou a suposta participação do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em um esquema de corrupção no estado, o pagamento de propina nas obras da Arena Pantanal, o acordo entre políticos de diferentes grupos para eleger o atual governador, Pedro Taques (PSDB) e a cobrança de propina para que ele não fosse citado na CPI das obras da Copa
A delação premiada de Silval Barbosa foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 9 e foi definida pelo ministro Luiz Fux como "monstruosa".
Nas imagens, divulgadas pela TV Globo, o atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) aparece recebendo maços de dinheiro e os colocando nos bolsos do paletó. Um dos maços chega a cair no chão, e Pinheiro se abaixa para pegar.
Em outro vídeo, o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) recebeu o dinheiro em uma caixa de papelão. Já o então deputado estadual Hermínio Barreto (PR) leva uma mala, onde coloca os maços.

Em trechos da delação, Silval Barbosa citou a suposta participação do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em um esquema de corrupção no estado, o pagamento de propina nas obras da Arena Pantanal, o acordo entre políticos de diferentes grupos para eleger o atual governador, Pedro Taques (PSDB) e a cobrança de propina para que ele não fosse citado na CPI das obras da Copa.

EX PETISTA conta TODOS os podres de Lula, entre eles o caso Celso Daniel!


Lula está cada vez mais fluente no subdialeto falado na cadeia

Promovido a doutor por ‘dicentes’, Lula tem mestrado em estupidez
Em Cruz das Almas, o ex-presidente foi homenageado com erros de português e vira recordista em palavrões por minuto
Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao menos lamentasse ter fugido de escolas e estudos a vida inteira, talvez pudesse reivindicar o respeito devido aos milhões de brasileiros traídos por um sistema de ensino perverso, jurássico e excludente. Mas o torturador da língua portuguesa não estudou porque não quis, orgulha-se da cabeça baldia, celebra a própria ignorância e debocha dos que acumulam conhecimentos. Quem acha leitura pior que exercício em esteira é tão respeitável quanto qualquer foragido das salas de aula.
É preciso ser muito cínico para, com tal folha corrida, proclamar-se o maior dos governantes desde Tomé de Souza também no campo do ensino superior: “Um operário metalúrgico criou mais universidades do que todos os outros presidentes juntos, inclusive o sociólogo”, vive recitando o fabricante de faculdades especializadas na diplomação de cretinos fundamentais. Essa vigarice eleitoreira foi escancarada durante a passagem do cortejo de pecadores por Cruz das Almas, que abriga um campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Como a Justiça Federal proibiu o reitor da instituição de entregar outro título de doutor honoris causa ao ex-presidente que jamais leu um livro e não rabiscou mais que quatro bilhetes na vida, seis alunos resolveram homenageá-lo com um diploma do gênero. Redigido pelo grupo, o texto começa com uma obscena vírgula entre sujeito e verbo. E termina com um inverossímil  “dicentes”. Isso mesmo: “dicentes”, sem o S entre o I e o C.
Discente ─ com o S amputado sem anestesia pelos “dicentes” de Cruz das Almas ─ é um termo originário do Latim que quer dizer “aluno; aquele que aprende”. Já “dicente” não quer dizer nada. É só mais uma evidência de que, no Brasil devastado pela imbecilidade hegemônica, os idiotas estão por toda parte. Nos últimos 13 anos, estiveram no coração do poder. E estão na caravana que zanza pelo país aplaudindo um corrupto condenado a nove anos e meio de gaiola que promete acabar com a corrupção se escapar da Lava Jato.
Antes de ampliar o acervo honoris causa, Lula tratou de mostrar logo na chegada a Cruz das Almas que tem mestrado em estupidez. A performance foi documentada acidentalmente por Gleisi Hoffmann num vídeo transmitido ao vivo pelo Facebook: o que deveria ter sido um pito endereçado a um companheiro ainda por identificar acabou por transformar-se numa aula magna de grosseria explícita. Confira o curto sermão berrado pelo pregador de missa negra:
“Você não tem a sensibilidade de ver a cara do povo de uma cidade que você não conhece, caralho! Cê tá nessa porra desse celular!. Fazendo o quê? Ai, caralho! Dá uma olhada no povo, vê aí os prédios da cidade, aquela porra, sei lá, porra!”
Quem conhece Lula de perto sabe que a figura do pai dos pobres, sempre bondoso com os humildes e aflito com o sofrimento alheio, é invencionice de marqueteiro milionário em dólares. O Lulinha paz e amor nunca existiu fora da imaginação alugada de Duda Mendonça. Quando não vê nas imediações gente sem medo de contar o caso como o caso foi, o despachante de empreiteira se mostra como efetivamente é: rude com quem tem a má sorte de encontrá-lo irritado e especialmente brutal com subordinados.
Ao pronunciar cinco palavrões em 17 segundos, Lula estabeleceu um recorde de espantar até brigão de cortiço e valentão de cadeia. À espera do embarque rumo a Curitiba, ficou fluente no subdialeto falado pela população carcerária. Está pronto para presidir reuniões do bando no pátio de algum presídio.

MPF denuncia ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine

Ministério Público Federal (MPF) apresentou nesta terça-feira denúncia à Justiça contra o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine por quatro crimes relacionados ao recebimento de propina de 3 milhões de reais da Odebrecht no âmbito da operação Lava Jato, e estimou pena de 25 anos de prisão para o executivo caso seja condenado.
Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras
Bendine foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, pertinência à organização criminosa e embaraço de investigação, o que faz dele o primeiro ex-CEO da petroleira a ser denunciado por envolvimento no escândalo de corrupção. Além dele, outras cinco pessoas também foram denunciadas pelo MPF neste caso."É relevante afirmar que a solicitação de propina por Aldemir Bendine foi efetuada quando este assumiu a presidência da Petrobras, o que mostra o tanto que era audaz a prática da criminalidade, justamente por aquele que foi à Petrobras para sanear os problemas de corrupção da companhia", disse o procurador da República da força-tarefa da Lava Jato Athayde Ribeiro Costa em entrevista coletiva em Curitiba.
Bendine, que está preso pela Polícia Federal desde o fim de julho, foi presidente-executivo da Petrobras de fevereiro de 2015 a maio de 2016, tendo sido indicado para o cargo pela então presidente da República, Dilma Rousseff, após a deflagração da Lava Jato. Antes de assumir a petroleira, Bendine foi presidente do Banco do Brasil.
Os procuradores afirmaram que Bendine solicitou os benefícios irregulares à empreiteira Odebrecht se apresentando como interlocutor da Presidência da República, mas que não há qualquer indício de participação de Dilma nos fatos investigados.
De acordo com as investigações, Bendine inicialmente fez pedido de pagamento de propina à Odebrecht, no valor de 17 milhões de reais, na época em que estava à frente do Banco do Brasil para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da empreiteira, mas o pagamento não foi efetuado.
No entanto, às vésperas de assumir a Petrobras, Bendine e seus operadores voltaram a pedir pagamento de propina da empreiteira, que acabou pagando 3 milhões de reais de forma irregular em troca de benefícios dentro da estatal, inclusive em relação às consequências da própria Lava Jato.
Caso seja condenado pelos quatros crimes pelos quais foi denunciado, Bendine deve receber pena de 25 anos de detenção, na avaliação dos procuradores, que pediram a prorrogação da prisão preventiva do executivo.
"Recebimento de propina no avançar da Lava Jato, com práticas de lavagem de dinheiro em tão recente tempo, mostra que é necessário estancar a habitualidade criminosa de Aldemir Bendine, por isso a necessidade da prisão se mantém e deverá, a juízo do Ministério Público, continuar", afirmou o procurador da República.

SUPREMA VERGONHA!




























“E nem se diga que o referido benefício revela um exagero ou algo imoral ou incompatível. Cada categoria de trabalhador possui direitos, deveres e verbas que lhe são próprias”. 




















(Luiz Fux, ministro do Supremo Tribunal Federal, sobre a sua decisão de autorizar o pagamento de auxílio-moradia no valor de R$ 4,3 mil até para os juízes e procuradores que tenham residência própria no mesmo local em que trabalham, explicando por que quem tem casa numa cidade tem direito a ter outra casa na mesma cidade)

Magno Malta: esquerdistas iam tentar contra a vida de Bolsonaro!

As manobras petistas na PGR
























Passando por cima da Lava Jato de Curitiba, o grupo de Rodrigo Janot na procuradoria da República montou um esquema para favorecer o PT e prejudicar adversários do partido, em especial, o PMDB

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Há duas semanas, a futura chefe do Ministério Público Federal, Raquel Dodge, foi procurada por emissários da Lava Jato de Curitiba. Na bagagem, os integrantes da maior operação de combate à corrupção da história recente do País levaram uma denúncia. No epicentro do escândalo, a entourage do ainda procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo o relato, há cerca de um ano e meio, Janot e sua equipe desenvolveram um roteiro paralelo às investigações da Lava Jato com o objetivo de favorecer o PT e seus principais líderes. Nos últimos dias, sem a anuência da turma de Curitiba, o grupo do procurador-geral resolveu protelar a homologação da delação da OAS, cujo conteúdo – “nitroglicerina pura” para Lula e o PT – já está à disposição da PGR para ser encaminhada ao STF há mais de 10 dias, para dar prioridade máxima à conclusão de forçados acordos com o ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro operador do PMDB, Lúcio Bolonha Funaro. O objetivo da ação seria o de fortalecer uma suposta nova denúncia contra o presidente Michel Temer. Os aliados de Janot querem, a qualquer preço, que as delações de Funaro e Cunha envolvam Temer e a cúpula do PMDB, mesmo que para isso tenham que agir ao arrepio da lei.


















Os interlocutores de Raquel Dodge enxergam nos métodos nada ortodoxos do time de Janot um movimento claro, objetivo e muito bem direcionado, mas de fins nada republicanos: um esquema montado e conduzido pelo procurador-geral da República destinado a favorecer o ex-presidente Lula e os principais líderes petistas nos processos em que são alvos. Ou seja, as delações da OAS que comprometem definitivamente Lula e Dilma e narra detalhes sobre o tríplex no Guarujá e o sítio em Atibaia, casos em que o ex-presidente já é réu, ficam para as calendas. Já as delações ainda sem provas concretas que possam comprometer o presidente Temer e seus aliados são aceleradas. Há quinze dias, um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato sediado no Rio Grande do Sul já havia feito desabafo sobre o esquema do PT no Ministério Público a um ministro do STJ. O encontro ocorreu no saguão de embarque do aeroporto de Brasília. “Agora se sabe que a operação montada por Janot só não dominou completamente a Lava Jato porque houve uma forte resistência do pessoal de Curitiba”, sapecou.
O esquema funciona desde meados de 2015, com momentos de maior e menor intensidade. Ganhou musculatura depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e, nas últimas semanas, enfureceu os procuradores e agentes federais hoje mais alinhados com o coordenador da força-tarefa do MPF, Deltan Dallagnol. O estopim foi a maneira como se desenrolaram as tratativas para a delação de Eduardo Cunha. O acordo estava sendo negociado havia mais de três meses. São cerca de 100 anexos, que comprometem 20 políticos entre parlamentares e governadores. Os procuradores de Curitiba sustentam que já têm provas suficientes para apontar Cunha como chefe de uma organização criminosa e afirmam que o que ele está revelando agora já está bem caracterizado nas investigações da Lava Jato. Portanto, são contra oferecer ao deputado os benefícios da delação premiada. Apesar disso, os procuradores ligados a Janot procuram, desde julho, convencer Cunha a informar sobre uma conta ou um truste mantido em paraíso fiscal que pudesse ter ligação com o presidente Michel Temer e chegaram a oferecer ao ex-presidente da Câmara a possibilidade de ser colocado em liberdade até o final do ano. Como o peemedebista não trouxe à luz fatos que se enquadrassem às conveniências do grupo de Janot, na segunda-feira 14, os advogados de Cunha receberam a notícia de que as negociações estavam encerradas. Na última semana, procuradores próximos à futura comandante da PGR manifestaram que delações obtidas pelo esquema de Janot poderão ser alvo de revisões, o que será possível apenas com a anuência do Supremo Tribunal Federal. “Embora tenha sido indicado pelo PT e não esconda suas simpatias pelo partido, não acreditamos que o ministro Fachin, responsável por acompanhar a Lava Jato no STF, compactue com esse tipo de coisa”, afirmou à ISTOÉ um procurador ligado à Raquel Dodge na terça-feira 15.



De acordo com os relatos feitos ao grupo da futura procuradora-geral, no início da Lava Jato, o esquema de Janot procurava dificultar as delações que apontassem para os líderes do PT. Depois de aceito o processo do impeachment de Dilma na Câmara, Janot e seu grupo passaram a facilitar as delações que envolvessem adversários do PT. O objetivo era o de procurar interferir nos votos contra Dilma. “Ficou claro que há um direcionamento das delações”, afirma o procurador do Rio Grande do Sul. “Num primeiro momento para procurar evitar o impeachment colocando os líderes de todos os partidos em um mesmo saco. Agora, o roteiro de Janot é o de levar a pique o governo”.
O problema, para o procurador-geral, é que ele está cada átimo de tempo mais esvaziado na PGR. Desde que a Câmara rejeitou a denúncia contra o presidente e com a ascensão de Raquel Dodge ao posto máximo do MPF, o esquema vem ruindo como castelo de cartas. Escaldados, os procuradores antes unha e carne com Janot já atuam no sentido de se reposicionar internamente. Ninguém quer ficar carimbado como “preposto de Janot” a menos de um mês da troca da guarda na PGR. “Aos poucos, ele vai virando uma rainha da Inglaterra. Ninguém mais o obedece”, afirmou um integrante do MP de Brasília. Diante desse cenário, até a propalada segunda denúncia contra Temer estaria comprometida. “Sem as novas delações, falta substância e até apoio interno para uma nova investida contra o presidente”, acrescentou o mesmo procurador.
Claro há exceções. Uma delas é o procurador Carlos Fernando. Na semana passada, ele declarou que havia sido convidado por Temer, ainda na condição de vice-presidente, para uma conversa noturna fora da agenda, no Palácio Jaburu, para discutir os rumos da Lava Jato. O procurador não tem como provar o que diz e também não consegue explicar por que não fez tão importante revelação no momento em que o convite teria sido feito há um ano.

DELAÇÕES DIRIGIDAS
“Além do empenho em dirigir os depoimentos de Cunha, há duas delações que foram conduzidas pelo esquema de Janot para favorecer o PT”, confidenciou o procurador de Porto Alegre ao ministro do STJ. A primeira delas foi a do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Historicamente ligado ao PMDB, Machado afirmou que líderes do partido como o ex-presidente José Sarney, o ex-ministro Romero Jucá e o senador Renan Calheiros, estariam empenhados em paralisar as investigações da Lava Jato. Como Machado não tinha como provar o que disse, ele foi orientado pela turma de Janot a gravar conversas com Sarney, Jucá e Renan no sentido de tentar obter algo que os comprometessem. A PF chegou inclusive a fornecer equipamentos de gravação e escuta para que o delator dirigido fizesse seu trabalho. As gravações foram feitas, mas não conseguiram elucidar nada. Mesmo assim, Machado teve a delação homologada. Recentemente, a PF reconheceu que a delação do ex-presidente da Transpetro se revelou ineficaz. “Não apenas quanto à demonstração da existência dos crimes ventilados, bem como quanto aos próprios meios de prova ofertados”, resumiu a delegada Graziela Machado da Costa e Silva. A delação dirigida de Machado foi feita em maio do ano passado e gerou notícias negativas para o PMDB e seus principais líderes. A votação do impeachment ocorreu três depois.
O mais flagrante esquema de favorecimento ao PT implantado por Janot na PGR se deu com a delação do empresário Joesley Batista. Nesse caso, além dos procuradores ligados ao grupo de Curitiba, as críticas também partem da Polícia Federal. Os policiais condenam com eloquência o acordo entre os sócios da JBS, os irmãos Joesley e Wesley Batista, que estão soltos, sem tornozeleira eletrônica, e tiveram até o direito de partir para um exílio dourado em Nova York. “As críticas internas são enormes”, contou um investigador à ISTOÉ. Para a Polícia Federal, os Batista não entregaram o que prometerem e, mesmo assim, continuam usufruindo dos benefícios como se tivessem cumprido o prometido. “Não havia motivo para conceder tantos privilégios a um grupo que cometeu crimes graves”, afirma outro delegado que atua há anos na Lava Jato. Janot é acusado de ter concedido um salvo conduto a Joesley, que não ficou nem um dia preso. Enquanto outros delatores não viveram esse ‘dolce far niente’. Além dos demasiados benefícios, delegados criticam abertamente a falta de provas nos acordos dos sócios da JBS. Eles entendem que apesar de todo o alarde, muito pouco foi documentado, o que fragiliza a delação.
Um dos exemplos da falta de elementos para assegurar a delação da JBS é o das investigações de contratos com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Para a Polícia Federal, os trabalhos caminhavam bem antes da assinatura dos acordos. “As investigações já estavam adiantadas, não precisava dessa delação”, disse um delegado na quarta-feria 16. “A gente alcançaria o mesmo resultado sem conceder tantos benefícios a pessoas que lesaram os cofres públicos por anos”, completou outro investigador ouvido por ISTOÉ. O objetivo do grupo de Janot ao acelerar a delação da JBS era o de desestabilizar a gestão de Temer ás vésperas da votação das reformas e obter elementos para forçar uma denúncia oficial contra o presidente.
Diante do escândalo, o grupo de Raquel Dodge já definiu que essa delação vai passar por um pente fino. Em algumas conversas, a futura procuradora- geral já afirmou que será rigorosa numa eventual revisão do caso. Ele terá que comprovar as acusações que fez. Além de facilitar e até incentivar as acusações contra o PMDB, Temer e parte do PSDB, principalmente Aécio Neves, o esquema paralelo montado por Janot dentro do Ministério Público procurou dificultar as delações que envolvem o alto escalão petista e até fez vistas grossas a algumas arbitrariedades. Quando a ex-presidente Dilma tentou nomear Lula para a Casa Civil, por exemplo, Janot cambaleou. No final de março, deu sinal verde dizendo que um presidente teria o direito de escolher seus ministros. Constrangido, foi obrigado a recuar e dez dias depois, em abril, pediu a anulação da nomeação porque o ato estava maculado de desvio de finalidade.

O esquema pró-PT passou a operar de forma mais visível e incisiva a partir de abril do ano passado, quando a Câmara dos Deputados aprovou a abertura de processo de impeachment contra ex-presidente Dilma Rousseff. Até então, a atuação do grupo se dava de maneira discreta, tentando impedir que as delações envolvendo a cúpula petista fossem homologadas. Para tanto, de acordo com um procurador que atua em Porto Alegre, Janot e seu grupo eram absolutamente rigorosos na busca de provas para tudo o que fosse revelado pelos delatores. No caso do ex-senador Delcídio Amaral, por exemplo, as confissões feitas por ele só receberam sinal verde da procuradoria após exaustiva investigação da Polícia Federal, que confirmou suas declarações por intermédio dos sistemas de segurança de restaurantes e cópias de passagens aéreas. Diretores de empreiteiras como Andrade Gutierrez e UTC só obtiveram os benefícios da delação premiada após apresentarem cópias de extratos bancários e de longas perícias feitas na contabilidade das empresas. “As exigências eram muitas e boa parte da investigação só foi avante devido o posicionamento do juiz Sérgio Moro e o respaldo encontrado por ele nos desembargadores do Tribunal Regional Federal”, disse o procurador ao ministro do STJ. Pelo bem do País e do estado democrático de direito, que hoje resvala no estado de exceção, os dias da atual gestão à frente da PGR estão contados.