Polícia prende suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle e Anderson
Citado no depoimento de uma testemunha-chave do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, Thiago Bruno Mendonça, conhecido como Thiago Macaco, de 33 anos, foi preso por outro crime na tarde desta terça-feira, no interior de uma loja do Shopping Nova América, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, por policiais da Delegacia de Homicídios da Capital, informa O Globo.

Ele é acusado de ter matado Carlos Alexandre Pereira Maria, o Cabeça, colaborador do vereador Marcello Siciliano (PHS), em 8 de abril, em um bar do bairro de Boiúna, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.



Segundo a testemunha do caso de Marielle, que é um ex-miliciano, Thiago Macaco seria ligado a Orlando de Curicica, chefe da milícia da Boiúna, atualmente preso.
“Os dois teriam participado do assassinato da parlamentar, que estaria atrapalhando os negócios do grupo paramilitar na Zona Oeste. Esses negócios também interessariam a Siciliano, que nega as acusações.
Ainda de acordo com a testemunha, Thiago Macaco teria sido responsável pela clonagem do Cobalt prata, que foi usado pelos assassinos para cometer o crime. O carro usava uma placa clonada de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Porém, a placa é do veículo de outra pessoa. Até hoje, a polícia não conseguiu chegar ao carro utilizado pelos criminosos. ”



Testemunha que chorou de medo levou à prisão de Paulo Preto




















Paulo Preto, ex-diretor da Dersa

Uma testemunha que ligou chorando para o Ministério Público Federal de São Paulo, dizendo ter medo de depor, embasou a nova ordem de prisão do engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Dersa apontado como operador do PSDB. O homem, que acabou prestando depoimento em sala separada dos réus e sem a divulgação de suas imagens, relatou como ficou sabendo de desvios em programas de reassentamento da empresa da Desenvolvimento Rodoviário S/A.
Acusado pelo desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da Dersa, entre 2009 e 2011 (governos Serra e Alckmin), Vieira de Souza foi preso nesta quarta-feira, 30, por ordem da juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Um ex-chefe de departamento da companhia, Geraldo Casas Vilela, também teve prisão decretada. Logo cedo, agentes da Polícia Federal foram à casa de Vilela, mas ele não estava. Seu advogado, Fernando Araneo, informou que Vilela está viajando, mas vai se apresentar à PF.
Além da ação penal por desvios de R$ 7,7 milhões em reassentamentos para obras do Rodoanel Trecho Sul, Vieira de Souza é investigado por supostamente operar propinas para o PSDB.
Ex-executivos das empreiteiras Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez relataram à Polícia Federal terem feito repasses de 0,75% ao ex-diretor da Dersa no âmbito de verbas para construção do Rodoanel.
Em cooperação com autoridades Suíças, a Lava Jato descobriu conta atribuída a Souza com R$ 113 milhões não declarados. O ex-diretor da Dersa havia sido preso em 6 de abril. Ficou em regime preventivo até 11 de maio quando foi solto pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.
Segundo a decisão judicial que manda prender o suposto operador tucano, a medida é necessária para “assegurar a instrução criminal”. Na representação pela prisão de Vieira de Souza, o Ministério Público Federal sustentou as reiterações de ameaças por parte dos réus.




TST declara ilegalidade da greve dos petroleiros e impõe multa diária

O tribunal estipulou multa diária de R$ 500 mil, em caso de descumprimento
Brasília - A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou ilegal a greve dos petroleiros, marcada para a zero hora desta quarta-feira. O tribunal estipulou multa diária de R$ 500 mil, em caso de descumprimento.
Para o governo, a paralisação dos petroleiros, neste momento, tem "natureza político-ideológica". Na ação, para justificar que a greve é política, a AGU e a Petrobras informam que os petroleiros pedem, por exemplo, a demissão do presidente da empresa, Pedro Parente.
Argumenta ainda que o acordo coletivo celebrado entre a empresa e seus funcionários está vigente até 2019, o que comprovaria o caráter político e não trabalhista da paralisação. Para a advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, "a sociedade brasileira não pode ser penalizada com a ausência de serviços essenciais por causa de uma greve que não respeita as exigências legais".
A ministra classifica a paralisação ainda como "oportunista" e considera "inadmissível" a ação de determinado grupo prejudicando um serviço público essencial, trazendo prejuízo para toda a sociedade.





Comandante do Exército diz que ‘malucos’ apoiam intervenção

General Eduardo Villas Bôas afirma haver ‘chance zero’ de retorno dos militares ao poder, mas que ‘tresloucados’ podem gerar reação em cadeia

BRASÍLIA - O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, diz que há “chance zero” de setores das Forças Armadas, principalmente da ativa, mas também da reserva, se encantarem com a volta dos militares ao poder. Admite, porém, que há “tresloucados” ou “malucos” civis que, vira e mexe, batem à sua porta cobrando intervenção no caos político.
“Esses tresloucados, esses malucos vêm procurar a gente aqui e perguntam: ‘Até quando as Forças Armadas vão deixar o País afundando? Cadê a responsabilidade das Forças Armadas? ’ E o que ele responde? “Eu respondo com o artigo 142 da Constituição. Está tudo ali. Ponto”.
Pelo artigo 142, “as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. ”
O que o general chama hoje de “tresloucados” corresponde a uma versão atualizada das “vivandeiras alvoroçadas” que, segundo o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, batiam às portas dos quartéis provocando “extravagâncias do Poder militar”, ou praticamente exigindo o golpe de 1964, que seria temporário e acabou submetendo o País a 21 anos de ditadura. “Nós aprendemos a lição. Estamos escaldados”, diz agora o comandante do Exército.
Ele relata que se reuniu com o presidente Michel Temer e com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e avisou que a tropa vive dentro da tranquilidade e que a reserva, sempre mais arisca, mais audaciosa, “até o momento está bem, sob controle”. De fato, a crise política, econômica e ética atinge proporções raramente vistas, mas os militares da ativa estão mudos e os da reserva têm sido discretos, cautelosos.
“Eu avisei (ao presidente e ao ministro) que é preciso cuidado, porque essas coisas são como uma panela de pressão. Às vezes, basta um tresloucado desses tomar uma atitude insana para desencadear uma reação em cadeia”, relatou o general Villas Bôas, lembrando que há temas mais prosaicos do que a crise, mas com igual potencial de esquentar a panela, como os soldos e a Previdência dos militares.
Na sua opinião, Temer “talvez por ser professor de Direito Constitucional, demonstra um respeito às instituições de Estado que os governos anteriores não tinham. A ex-presidente Dilma (Rousseff), por exemplo, tinha apreço pelo trabalho das pessoas da instituição, mas é diferente”.
Em entrevista ao Estado, na sua primeira manifestação pública sobre a crise política do País, o comandante do Exército admitiu que teme, sim, “a instabilidade”. Indagado sobre o que ele considerava “instabilidade” neste momento, respondeu: “Quando falo de instabilidade, estou pensando no efeito na segurança pública, que é o que, pela Constituição, pode nos envolver diretamente”.
Aliás, já envolve, porque “o índice de criminalidade é absurdo” e vários Estados estão em situação econômica gravíssima, como Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais. Uma das consequências diretas é a violência.
Ao falar sobre a tensão entre o Judiciário e o Legislativo, depois que o ministro Marco Aurélio Mello afastou o senador Renan Calheiros da presidência do Senado por uma liminar e Renan não acatou a ordem judicial, o comandante do Exército admitiu: “Me preocupam as crises entre Poderes, claro, mas eles flutuam, vão se ajustando”.
O general disse que se surpreendeu ao ver, pela televisão, que um grupo de pessoas havia invadido o plenário da Câmara pedindo a volta dos militares. “Eu olhei bem as gravações, mas não conheço nenhuma daquelas pessoas”, disse, contando que telefonou para o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para se informar melhor e ouviu dele: “Eu não tenho nada a ver com isso”.
Bolsonaro. Bolsonaro, um capitão da reserva do Exército que migrou para a vida política e elegeu-se deputado federal, é uma espécie de ponta de lança da direita no Congresso e não apenas capitaneia a defesa de projetos caros às Forças Armadas, como tenta verbalizar suas dúvidas, angústias e posições e se coloca como potencial candidato à Presidência em 2018.
“No que me diz respeito, o Bolsonaro tem um perfil parlamentar identificado com a defesa das Forças Armadas”, diz o general, tomando cuidado com as palavras e tentando demonstrar uma certa distância diplomática do deputado.
É viável uma candidatura dele a presidente da República em 2018, como muitos imaginam? A resposta do general não é direta, mas diz muito: “Bolsonaro, a exemplo do (Donald) Trump, fala e se comporta contra essa exacerbação sem sentido do tal politicamente correto”.


Palocci diz que seu motorista entregou a Lula propina de R$ 10 milhões

Ex-ministro detalha em delação como fazia chegar pacotes de dinheiro a Lula






























Preso há 20 meses e condenado a 12 anos por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-ministro petista Antônio Palocci está cumprindo a promessa de revelar informações detalhadas capazes de garantir “mais de um ano de Lava Jato”. Deprimido, com dez quilos a menos e sem perspectivas de sair da cadeia, Palocci expôs em sua delação a acusação de que o ex-presidente Lula contava com um serviço particular de entrega de propina, através do motorista do próprio ex-ministro, que em apenas uma das entregas, repassou R$ 10 milhões ao líder petista que também está preso e condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Palocci disse à Polícia Federal que havia R$ 40 milhões reservados na contabilidade da corrupção da Odebrecht para suas “despesas pessoais” e que um “pacote de propinas” fechado por Lula com Emílio Odebrecht chegaria a R$ 300 milhões, para beneficiar o ex-presidente petista e Dilma Rousseff, eleitoral e pessoalmente, com recursos desviados da Petrobras por empreiteiras, em esquema tramado no gabinete presidencial do Palácio do Planalto.
Segundo reportagem da IstoÉ, Palocci disse que Lula recebia propina e as senhas para se referir ao pagamento do dinheiro sujo de um motorista do ex-ministro, porque o petista não dirigia o próprio carro.
O ex-coordenador das campanhas petistas apresentou datas, horários e locais onde o dinheiro era entregue; a exemplo da ocasião em que seu assessor direto, Branislav Kontic, o “Brani”, num fim de semana, entregou um pacote para o ex-presidente petista, na sede do Instituto Lula, em São Paulo.
Palocci afirma que o ex-presidente Lula recebeu mais de R$ 10 milhões em dinheiro vivo das mãos de Brani. Mas não foi só isso. No fim de 2010, segundo a reportagem de Germano Oliveira e Tábata Viapiana, o assessor de Palocci transportou várias remessas de dinheiro vivo para Lula, em quantias que somavam R$ 50 mil cada pacote.
O entregador atendia a algumas demandas de Lula por discrição, quando o ex-presidente mandava deixar o malote em locais previamente combinados. E Paulo Okamotto também teria participado das entregas.
PACOTE DE R$ 300 MILHÕES
Ainda segundo Palocci, valores que atingiram R$ 40 milhões para Lula ficavam reservados na conta “Amigo”, mantida no departamento de propinas da Odebrecht. E somente o ex-ministro podia autorizar a movimentação do dinheiro, que seria uma contrapartida à facilitação das operações da Odebrecht no governo Dilma, com quem Marcelo Odebrecht não tinha boa relação.
Entre o final de 2013 e início de 2014, Palocci sacou da conta “Amigo” R$ 4 milhões para cobrir um rombo nas contas do Instituto Lula. E Okamotto, que teria autorização para falar em nome de Lula para cobrir as despesas do petista teria sido escalado pelo ex-presidente para cumprir a tarefa.
“O Paulo Okamotto (presidente do instituto) me disse que tinha um buraco nas contas e me pediu ajuda para resolver”, disse o ex-ministro que era identificado na planilha da propina como “Italiano”.
Além desses valores, o ex-ministro revelou que Lula fechou com o patriarca da empreiteira, Emílio Odebrecht, um “pacote de propinas” no valor de R$ 300 milhões para que o ex-presidente e Dilma utilizassem sempre que fosse preciso. Montante usado nas campanhas petistas, principalmente na que reelegeu Dilma em 2014. Bem como para pagar palestras fictícias de Lula, através de sua empresa LILS, que recebeu pelo menos R$ 30 milhões de empreiteiras a título de conferências não realizadas, segundo Palocci.
A reportagem da IstoÉ afirma ainda que, no nascedouro da Sete Brasil, para produzir sondas de exploração de petróleo para a Petrobras, em 2010, metade dos R$ 153 milhões desviados foi para atender Lula.
A Sete nasceu com a participação da Odebrecht, OAS e UTC e receberia US$ 4,8 bilhões por seis sondas, com destinação de 1% dos contratos para propinas, inclusive para o bolso do ex-presidente petista, cujo codinome nessa operação era “sapo barbudo”, criado pelo ex-gerente da Petrobras e dirigente da Sete, Pedro Barusco.
Palocci confirmou ainda que o ditador da Líbia Muammar Kadhafi, morto em 2011, enviou ilegalmente R$ 1 milhão para a campanha de Lula em 2002.

Fonte: IstoÉ




Serviços essenciais seguem afetados na Região dos Lagos; aulas estão suspensas na rede pública


Transporte público funciona com horários reduzidos. Veja os efeitos da greve no interior do Rio nesta segunda-feira (28).

Cidades da Região dos Lagos do Rio têm alterações no transporte público e em serviços públicos, como Saúde e Educação, nesta segunda-feira (28), oitavo dia de mobilização nacional dos caminhoneiros contra a alta do diesel. (Veja abaixo os reflexos da greve nesta segunda).
O presidente da República, Michel Temer, anunciou neste domingo (27) novas em mais uma tentativa de pôr fim à paralisação dos caminhoneiros. Entre as medidas anunciadas está a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias, e a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios.
Veja a cobertura em tempo real dos reflexos da greve dos caminhoneiros no interior do Rio.

Transporte público

As linhas de ônibus estão reduzidas em toda as cidades da Região dos Lagos do Rio devido à falta de combustível causada pela greve dos caminhoneiros. O Grupo Salineira, que atua em toda a região, divulgou intervalos maiores nas linhas de ônibus para esta segunda-feira (28).
As alterações valem para linhas que passam por Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Armação dos Búzios. Os horários de todas as linhas estão sendo informados pelo telefone (22) 2647-8200. O horário de atendimento vai de 8h a 17h30, de segunda a sexta-feira, e de 8h a 12h, no sábado.
Em Macaé, a SIT opera com metade dos ônibus nas ruas, com todas as linhas em circulação. O serviço de transporte escolar funciona normalmente.
Dentro do município de Armação dos Búzios, onde o transporte é feito por vans, os intervalos das passagens dos coletivos estão maiores nesta segunda, de acordo com as duas cooperativas que atuam na cidade.

Educação

Não há aulas em todas as escolas das redes municipais de Silva Jardim,São Pedro da AldeiaCabo FrioAraruama e Arraial do Cabo nesta segunda-feira (28). Já em Casimiro de Abreu, a suspensão vai até terça (29). Em Saquarema, a suspensão vai até quarta-feira (30).
Iguaba Grande decretou estado de emergência na sexta-feira (25) e suspendeu as aulas nas escolas e creches por tempo indeterminado, até que a situação seja normalizada.
As universides Estácio de Sá e Veiga de Almeida não têm aulas nesta segunda-feira nas unidades de Cabo Frio.

Alterações na Saúde

Em São Pedro da Aldeia, as viagens de tratamento de saúde fora de domicílio, quando pacientes são levados para outras cidades para tratamentos específicos, também não acontecem nesta segunda. No entanto, os atendimentos de urgência e emergência funcionam normalmente.
Não há alterações nos atendimentos da Saúde em outras cidades.

Produção agrícola

A Secretaria de Agricultura de Cabo Frio informou que as máquinas e tratores agrícolas estão sem combustível, o que interrompeu o trabalho de arado da terra e plantação.
Os produtores estão escoando a produção anterior à greve com seus carros particulares. O caminhão que ajuda a levar as mercadorias dos produtores para a Feira Sebastião Lan funcionou normalmente neste domingo (27) porque havia combustível extra. As demais atividades da Secretaria seguem dentro da normalidade.


PAPELÃO, HEIN?



A Seleção e seu jeito estranho de lidar com o torcedor teresopolitano























Fãs da Seleção se aglomeram na Granja Comary para tentar ver os jogadores


A presença da Seleção Brasileira por uma semana em Teresópolis, para o início dos treinos visando ao Mundial da Rússia, expôs mais uma vez o que já é sintomático na relação da equipe com o público: a falta de sensibilidade da direção da CBF, da comissão técnica e também dos atletas para retribuir o carinho recebido dos torcedores. Isso ficou evidente de novo na manhã deste sábado (26), na cidade serrana do Rio.
De folga para se reapresentarem no domingo (27) na sede da CBF, no Rio, alguns jogadores deixaram a concentração da Seleção em dois micro-ônibus, com vidros escuros. Na saída do local, cerca de 50 crianças e adolescentes esperavam para vê-los passar. Acenaram para as janelas dos veículos, mas ninguém lá de dentro se preocupou em abri-las, nem que fosse para um rápido adeus ou um simples piscar de olhos.
Esse distanciamento foi alimentado pela CBF em Teresópolis, que permitiu a entrada nos treinos de jovens convidados dos patrocinadores da entidade, mas deixou fora outros tantos, aglomerados na entrada da Granja Comary. Obviamente, muitos fãs não entenderam o motivo da escolha de um público seletivo com acesso liberado.
A discrepância já havia começado na apresentação do grupo, na segunda-feira (21). Em vez de subir a serra no ônibus da delegação, os jogadores embarcaram dos aeroportos do Rio em helicópteros para chegar em Teresópolis. Impediu-se assim a costumeira recepção calorosa da torcida pelas ruas da cidade.
A CBF disse que a medida era para evitar o desgaste da maioria deles, que vinham de viagens da Europa. No ônibus confortável da confederação, com batedores, eles estariam na concentração em menos de uma hora e meia. Neste sábado, vários jogadores, entre os quais Neymar, viajaram para o Rio novamente em helicópteros.



POR QUE A GASOLINA É TÃO CARA?


Palocci afunda o PT


























Revelações do ex-ministro Antônio Palocci, feitas em sua delação premiada, explodem uma nova bomba no PT e aniquilam os ex-presidentes Lula e Dilma, além de Gleisi Hoffmann. Ele revela em detalhes a trilha do dinheiro da propina até os petistas
Na primeira vez em que ficou frente a frente com o juiz Sergio Moro, em abril de 2017, o ex-ministro e ex-todo-poderoso do PT Antônio Palocci já completava sete meses na cadeia. Foi quando resolveu dar o primeiro passo em busca de um acordo de delação premiada. Ao final de seu interrogatório como réu da Lava Jato, Palocci mandou um recado: “Eu tenho informações para mais de um ano de Lava Jato e entrego tudo: operações realizadas, nomes, endereços”. Desde então, Palocci foi condenado a 12 anos de prisão, denunciado mais três vezes pelo Ministério Público Federal e teve sucessivos pedidos de habeas corpus negados pela Justiça. Agora, Palocci já está preso há 20 meses. A perspectiva de não sair tão cedo da cadeia levou-o ao desespero: emagreceu dez quilos e mergulhou em depressão profunda. Por isso, resolveu escancarar seu explosivo baú de confidências à Polícia Federal. ISTOÉ apurou que a delação contém elementos suficientes para dinamitar o PT, partido que ele ajudou a fundar. Suas revelações, feitas em longos depoimentos à PF em abril, envolvem principalmente os ex-presidentes Lula e Dilma, a quem acusa de práticas de corrupção estratosféricas. “A delação de Palocci destrói o PT”, diz um delegado da PF que participou das oitivas do ex-ministro. O roteiro está concluído e deve servir de base, nas próximas semanas, para novas condenações dos protagonistas do esquema. Como coordenador das campanhas que elegeram Lula e Dilma, Palocci detalhou à PF como eles usaram e abusaram de recursos das empreiteiras, desviados da Petrobras, para financiar as milionárias campanhas eleitorais e também utilizar o dinheiro sujo para o enriquecimento pessoal. E tudo armado dentro do gabinete presidencial no Palácio do Planalto.
A rota da propina
No depoimento, Palocci indicou a rota da propina, não se limitando a revelar como funcionava o esquema de corrupção. Ele citou valores, as empresas que pagavam as propinas e explicou como o dinheiro chegava às mãos dos petistas. Detalhadamente. Forneceu até o nome do motorista que fazia o transporte do dinheiro e as senhas que Lula usava na hora de se referir ao pagamento da propina. Como não dirigia seu próprio carro, Palocci mandava seu motorista particular levar os valores. Na delação, o ex-ministro apresentou datas, horários e locais onde o dinheiro era entregue. Um pacote chegou a ser deixado na sede do Instituto Lula em São Paulo por “Brani” ou Branislav Kontic, assessor direto do ex-ministro, num final de semana, fora do horário do expediente. No total, o ex-presidente, segundo Palocci, recebeu mais de R$ 10 milhões em dinheiro vivo das mãos de Brani. No apagar das luzes de 2010, quando Lula estava na iminência de deixar o Palácio do Planalto, o assessor transportou várias remessas de dinheiro vivo ao petista, em quantias que somavam R$ 50 mil cada pacote. Lula demonstrava discrição. Às vezes, mandava deixar o malote num local previamente combinado. Em outras ocasiões, escalava Paulo Okamotto para o serviço sujo.



















O CARDÁPIO EXPLOSIVO DE
PALOCCI
As necessidades de lula
Esse dinheiro, de acordo com o depoimento de Palocci, servia para o ex-presidente custear suas próprias despesas. Todos os valores milionários estavam “depositados” na conta “Amigo”, mantida no departamento de propinas da Odebrecht. A conta chegou a ter R$ 40 milhões para atender as necessidades do ex-presidente. Os valores só podiam ser movimentados com autorização de Palocci, o “italiano”. O dinheiro era uma contrapartida à facilitação das operações da Odebrecht no governo Dilma, com quem Marcelo não tinha boa relação. Na delação, Palocci conta que, entre o final de 2013 e início de 2014, sacou da conta “Amigo” R$ 4 milhões para cobrir um rombo nas contas do Instituto Lula. Dessa vez, o ex-presidente designou Okamotto para cumprir a tarefa. Não teria sido a primeira nem a última. As expressões “resolve com o Okamotto” ou “o Okamotto vai lhe procurar” eram a senha para o recebimento da propina.“O Paulo Okamotto (presidente do instituto) me disse que tinha um buraco nas contas e me pediu ajuda para resolver”, explicou Palocci. Okamotto falava em nome de Lula. Autorizado por ele. Sempre.
Além desses valores, o ex-ministro revelou que Lula fechou com o patriarca da empreiteira, Emílio Odebrecht, um “pacote de propinas” no valor de R$ 300 milhões para que o ex-presidente e Dilma utilizassem sempre que fosse preciso. O dinheiro foi usado nas campanhas petistas, sobretudo na de 2014. Os recursos eram usados ainda para pagar palestras fictícias de Lula. Sua empresa de palestras, a LILS, recebeu pelo menos R$ 30 milhões de empreiteiras a título de conferências não realizadas.
Somente durante a criação da Sete Brasil, em 2010, foram desviados R$ 153 milhões, dos quais 50% foram para atender Lula. O esquema foi discutido dentro do Palácio do Planalto, no gabinete presidencial, de acordo com a delação de Palocci. A Sete Brasil foi constituída para produzir sondas de exploração de petróleo para a Petrobras, com a participação da Odebrecht, OAS e UTC. Somente seis sondas da Sete Brasil custariam US$ 4,8 bilhões, com o pagamento de 1% dos contratos em propinas, inclusive para o bolso de Lula, identificado nessa operação como “sapo barbudo” por Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras e dirigente da Sete Brasil. Já tornada pública, a chamada operação Kadafi foi confirmada por Palocci, segundo apurou ISTOÉ. O ex-ministro ratificou que o líder líbio Muamar Kadafi, morto em 2011, enviou ilegalmente R$ 1 milhão para a campanha de Lula em 2002.
Motorista de Palocci levou pacotes de dinheiro vivo ao Instituto Lula para as despesas pessoais do ex-presidente. Mais de R$ 10 milhões
A ex-presidente Dilma mereceu um capítulo especial na memória infalível de Palocci. Depois de Lula, a ex-presidente deposta foi a mais implicada na delação. O ex-ministro confessou ter participado de um esquema que escoou R$ 50 milhões da Braskem (empresa do grupo Odebrecht), no processo de renegociação de dívidas com a União. A propina foi acertada em 2009, num negócio envolvendo o então presidente Lula e o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, nos gabinetes palacianos. O dinheiro foi usado na campanha que elegeu Dilma em 2010. Palocci disse que o acerto foi detalhado num encontro, com a presença de Dilma, no qual Lula teria falado abertamente sobre a arrecadação de valores ilícitos para a campanha da sua sucessora. Dilma não impunha resistência. Agia naturalmente. Dava aval aos ilícitos. Lula também pediu propinas do pré-sal para campanha de Dilma, segundo Palocci “Ele (Lula) disse: ‘o Palocci está aqui, Gabrielli, porque ele vai lhe acompanhar nesse projeto, porque ele vai ter total sucesso e para que garanta que uma parcela desses projetos financie a campanha da Dilma’.
Outro “projeto” fora montado para irrigar propina para a atual presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT), segundo a delação de Palocci. De acordo com o ex-ministro, o PT havia recebido R$ 50 milhões para ajudar na anulação das provas da Operação Castelo de Areia no Superior Tribunal de Justiça. O dinheiro foi repassado ao partido pela empreiteira Camargo Corrêa, a principal encrencada na operação. Parte da propina foi destinada à campanha da senadora Gleisi.
Além da delação, para obter a redução de pena e deixar a cadeia, Palocci se compromete a devolver pelo menos R$ 50 milhões dos R$ 81 milhões que sua empresa, a Projeto, teria recebido irregularmente entre 2007 e 2015. Nesse período, a empresa faturou mais de R$ 200 milhões junto a 47 clientes. A delação foi acertada com os delegados da PF sem qualquer participação do Ministério Público Federal, o que provocou uma crise entre as instituições. O MPF considerou os relatos de Palocci insuficientes. A PF, contudo, considerou que a delação estava estruturada em fatos consistentes, com provas substanciais e caminhos percorridos pelo dinheiro da propina.
Relaxantes
Agora, o destino de Palocci está nas mãos do desembargador Gebran Neto, que está prestes a dizer se homologa ou não a delação. Antes de tomar uma decisão, o desembargador submeteu o acordo ao MPF de Porto Alegre, sob a coordenação da procuradora Maria Emília Corrêa Dick. O prazo para o MPF emitir seu parecer terminou na quinta-feira 24. A perspectiva de liberdade fez Palocci melhorar o humor. Foi autorizado pelos agentes da PF a manter um pequeno jardim numa das floreiras perto de sua cela, onde há sol e chuva. Lá, o ex-ministro cultiva plantas como lavanda e alecrim, essências que exalam um aroma agradável e possuem substâncias relaxantes. É o que muita gente do PT vai precisar ingerir, depois que a delação de Palocci vir à tona.
“Okamotto vai lhe procurar”era uma das senhas usadas por Lula para combinar o recebimento da propina
As malas de diamantes de Cabral
 PF rastreia dinheiro desviado por Sérgio Cabral e encontra indícios de que a propina foi usada para comprar a preciosa pedra, depositada hoje num banco em Nova York. Palocci sabia de esquema





















PEDRA SOBRE PEDRA Palocci teria conhecimento das malas preciosas de Cabral e pode contar tudo ao MP

Ao contrário dos corruptos convencionais, acostumados a guardar propina em mala de dinheiro, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral criou um esquema ainda mais sofisticado para camuflar o dinheiro sujo da corrupção. Como os árabes, Cabral cultivava o hábito de usar os bilionários recursos desviados para adquirir malas e malas de diamantes. A Polícia Federal suspeita que as maletas contendo as pedras preciosas estejam depositadas numa instituição financeira norte-americana dentro de um cofre. Eram recorrentes as viagens de Cabral para Nova York a bordo de dois jatinhos: um de propriedade de Eike Batista e outro cujo dono era Andre Esteves, do BTG. Há indícios de que o dinheiro para compra de diamantes teria sido transportado pelas duas aeronaves. Quando pousava em Nova York acompanhado de sua entourage, Cabral invariavelmente se hospedava no luxuoso St. Regis localizado na 55th street. Segundo apurou ISTOÉ, o ex-ministro Antonio Palocci era um dos que tinham conhecimento do esquema. E poderá esclarecê-lo caso haja interesse por parte do Ministério Público e da PF.
Como se sabe, cerca de 90% dos diamantes nos Estados Unidos entram por Nova York. A capital norte-americana dos diamantes, que abriga em Manhattan o Diamond District, entre a quinta e a sexta avenida, só perde em importância para Antuérpia, na Bélgica, onde são comercializados 80% dos diamantes brutos e 50% dos lapidados no mundo. O bairro cresceu em importância quando os nazistas alemães invadiram a Holanda e a Bélgica, forçando milhares de judeus ortodoxos a seguirem pelo caminho dos negócios de diamantes, no intuito de fugir de Antuérpia e Amsterdã e se estabelecer em Nova York.
A maioria deles permaneceu após a Segunda Guerra Mundial, e continuam a ser uma influência dominante. Com a investigação, que pode contar com a contribuição de Palocci, a PF espera encaixar a última peça do quebra-cabeças do bilionário esquema de Cabral: para onde ele mandou a maior parte da propina que amealhou. A cada avanço na apuração, a PF reforça a convicção de que o dinheiro lapidado por Cabral acabou convertido em reluzentes diamantes.

Fonte: ISTO É

Vereadores de Teresópolis são presos em operação do MP-RJ e da Polícia Civil













Metade da Câmara  municípal de Teresópolis  é investigada.

Metade dos vereadores de Teresópolis são alvos de prisão em uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (25).
Cinco dos seis vereadores alvos da Operação Ananas (abacaxi em francês) foram presos até as 8h45. Há sete mandados de busca e apreensão decretados, um deles na Câmara Municipal.

Estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão, um deles na Câmara da cidade.
Mandados de prisão
Ø Claudia Lauand, a "Dra. Claudia"
Ø Eudilbelto José Reis, o "Dedê da Barra"
Ø Leonardo Vasconcellos de Andrade
Ø Luciano dos Santos Cândido, o “Pastor Luciano”
Ø Rocsilvan Rezende da Rocha, o "Rock"
Ø Ronny Santos Carreiro
Os vereadores são suspeitos de associação criminosa para a prática dos crimes de concussão e peculato.

A cronologia da crise do diesel, do controle de preços de Dilma à redução diante da greve dos caminhoneiros





















Caminhoneiros estão parados desde segunda-feira afetando vários setores da economia do país; mas como chegamos a esta crise?
A greve dos caminhoneiros, que entrou no seu quarto dia nesta quinta-feira e afeta vários setores da economia do país, tem sua raiz na insatisfação com a política de preços dos combustíveis, que passou por uma mudança significativa no início do governo Michel Temer, em 2016.
Os reajustes passaram a ser determinados pela Petrobras de acordo com variações do dólar e do preço do petróleo no mercado internacional.
Antes, no governo de Dilma Rousseff, a variação dos preços internacionais era repassada de forma defasada aos valores praticados no país, um mecanismo usado para tentar segurar o aumento da inflação.
Veja abaixo, com mais detalhes, a cronologia dos fatos que levaram à atual crise.

2008 a 2014 - 'Interferência política' e preço abaixo do mercado


























A ex-presidente Dilma Rousseff visita as obras da P-74 (Petrobras) no Estaleiro Inhaúma, na região de São Gonçalo, em 2013 (Foto: Rudy Trindade/Frame/Folhapress)

O governo Dilma era acusado de usar a Petrobras como instrumento de política macroeconômica para controlar a inflação.
A prática de controlar e atrasar o repasse dos preços internacionais aos combustíveis no mercado interno permitia ao governo, na prática, influenciar os índices de inflação por meio da gasolina e do diesel - praticamente obrigando a Petrobras a vender os produtos a preços abaixo do mercado, o que teria causado grandes prejuízos à empresa.
Agindo assim, o governo evitava que a elevação do preço dos combustíveis se disseminasse pela economia afetando os outros produtos que dependem diretamente de transporte rodoviário e de insumos derivados do petróleo, capitalizando o impacto na inflação geral.

Junho de 2016 - Declaração de 'independência























Pedro Parente, presidente da Petrobras, durante apresentação dos resultados da Petrobras, que registrou no 1º trimestre o maior lucro desde 2013 (Foto: Sergio Moraes/Reuters)

Em 2016, Pedro Parente, novo presidente da Petrobras, foi empossado por Michel Temer afirmando que a política de preços passaria a ser guiada pelos interesses da empresa, sem influência do governo.
Em outubro do mesmo ano, o valor dos combustíveis começou a acompanhar a tendência do mercado internacional tomando por base não somente o preço do petróleo bruto, como também custos como frete de navios, custos internos de transporte e taxas portuárias, além de uma margem para remunerar riscos inerentes à operação, como a volatilidade da taxa de câmbio e dos preços, taxas portuárias, lucro e tributos.
Com a nova política, as revisões de preços passaram a ser feitas pelo menos uma vez por mês, podendo haver manutenção, redução ou aumento nos valores praticados nas refinarias e possível impacto nas bombas, para o consumidor.
"Para permitir maior flexibilidade na gestão comercial de derivados e estimular aumentos de vendas", a Petrobras também afirmou na época que avaliaria conceder descontos pontuais para o diesel e a gasolina em mercados específicos, mas que "em hipótese alguma" esses descontos levariam o preço para um patamar abaixo dos custos.
A estatal ressaltou ainda que não praticaria preços abaixo da paridade internacional, sinalizando o fim do combustível amplamente subsidiado, política adotada por governos anteriores.
Junho de 2017 - Frequência maior de ajustes
Depois de avaliar que não estava conseguindo acompanhar a volatilidade crescente da taxa de câmbio e das cotações de petróleo e derivados, a Petrobras anuncia que haveria uma frequência maior nos ajustes de preços.
A partir de 03 de julho de 2017, a empresa passou a realizar ajustes nos preços "a qualquer momento, inclusive diariamente".
"A revisão da política aprovada permitirá maior aderência dos preços praticados do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitará à companhia competir de maneira mais ágil e eficiente", disse a Petrobras, na época.
O preço do petróleo, depois de dois anos em recordes mínimos, começava, justamente em junho de 2017, a subir no mercado internacional.
Em dezembro, pela primeira vez desde a implementação dessa nova política, o litro de gasolina ultrapassava a barreira dos R$ 4 nos postos.
Maio de 2018 - Greve
























Greve de caminhoneiros nas proximidades de Juatuba, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) (Foto: Moisés Silva/O Tempo/Estadão Conteúdo)

O mês marca a chegada de protestos dos caminhoneiros, insatisfeitos com os constantes reajustes e o aumento do preço dos combustíveis, que, segundo representantes da categoria, tornou inviável o transporte de mercadorias no país.
No dia 16 de maio, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) apresentou um ofício ao governo federal pedindo o congelamento do preço do óleo diesel e a abertura de negociações, mas foi ignorada. No dia 18 (última sexta-feira), a organização lançou um comunicado em que mencionava a possibilidade de paralisação a partir de segunda-feira, o que de fato ocorreu.
Na terça, pouco depois de a Petrobras anunciar redução nos preços do diesel nas refinarias, motivada por uma leve queda do dólar, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, declarou que não havia espaço para cortar impostos, diante da dificuldade de equilibrar as contas públicas.
Na quarta-feira, pressionado pelos efeitos da greve, Pedro Parente, anunciou que a estatal fará uma redução de 10% no preço do óleo diesel - e que manterá este preço durante as próximas duas semanas. A paralisação, no entanto, continuou.