Marielle Franco em seu gabinete em 2016
Informação
inicial era de que cápsulas seriam de pistola do mesmo calibre. Reconstituição
do crime deve ser feita na quinta-feira (10) no Estácio, Centro do Rio.
A Polícia Civil concluiu
que os tiros que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson
Pedro Gomes, no dia 14 de março, foram disparados
por criminosos com uma submetralhadora 9mm. Segundo informações reveladas pelo
"Domingo Espetacular" e confirmadas ao G1, foi utilizado ainda
um supressor de ruído na arma para minimizar o som dos disparos.
Inicialmente, se considerou
que as balas recolhidas eram de pistolas 9mm, com lotes de munição
vendidos para a Polícia Federal. Projéteis recolhidos do carro
onde estavam Marielle e Anderson ajudaram a confirmar as informações. Tanto
submetralhadoras como pistolas podem usar munição 9mm.
Arma utilizado no assassinato de Marielle e Anderson era uma
submetralhadora (Foto: Infográfico: Roberta Jaworski/G1)
Reconstituição
Na quinta-feira (10),
está prevista a reconstituição do crime no local onde os dois foram mortos, no
Estácio, Centro do Rio. Mais de 50 dias após as execuções, ainda não há linhas
de investigação divulgadas ou suspeitos apontados como mandantes ou executores
dos assassinatos.
A TV Globo conseguiu
rastrear que o carro utilizado no crime de Marielle passou por
dois bairros antes de chegar à Lapa, local de onde a vereadora
saiu antes de ser morta. O veículo usado no crime é clonado. O RJTV encontrou a
compradora do Cobalt original, que foi ouvida na Divisão de Homicídios,
responsável pela investigação.
A proprietária conseguiu
comprovar que o carro estava estacionado no Leblon, na Zona Sul do Rio, no
momento do crime. Ele havia sido comprado em Nova Iguaçu, na Baixada
Fluminense, 20 dias antes da morte de Marielle e Anderson. Recentemente, o
carro de Marielle passou
também por uma nova perícia.
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