Memorando da CIA revela que
ex-presidente permitiu a continuidade de ações contra opositores. Levantamento
do G1 com base em dados da Comissão da Verdade identificou quantos foram alvo
dessa política.
De acordo com o levantamento do G1, além dos 89
casos confirmados, há outras 11 pessoas que podem ter morrido ou desaparecido a
partir de 1º de abril de 1974 – a data não foi esclarecida pela CNV. Além
disso, pode haver mortes e desaparecimentos durante esse período da ditadura
que não foram registrados.
Entre as vítimas desse período estão o jornalista
Vladimir Herzog, assassinado em 25 de outubro de 1975 após se apresentar
voluntariamente ao Centro de Operações de Defesa Interna, um órgão militar da
ditadura; o metalúrgico Manoel Fiel Filho, que foi torturado até a morte, em 17
de janeiro de 1976, nas dependências do Destacamento de Operações de
Informações (DOI) do II Exército, em São Paulo.
As informações sobre as vítimas do regime militar
estão nos relatórios da CNV, que foi criada para apurar violações de diretos
humanos entre 1946 e 1988.
Embora tenha feito uma extensa pesquisa histórica,
não foi essa comissão que revelou o reconhecimento explícito de que decisões
sobre morte de opositores foram tomadas pelo Planalto.
A confirmação está um memorando da CIA (a agência de
inteligência americana), descoberto pelo pesquisador Matias Spektor, da
Fundação Getulio Vargas (FGV). Com data de 11 de abril de 1974, ele foi tornado
público em 2015 pelo governo americano.
Mortos
pela ditadura militar depois de 1º de abril de 1974 (Foto: Alexandre Mauro/G1)
Helio Gurovitz:
É preciso abrir os arquivos militares
O documento foi elaborado pelo então diretor da CIA,
William Egan Colby, e endereçado ao secretário de Estado dos EUA Henry
Kissinger. Colby relata um encontro que teria acontecido em 30 de março de
1974.
Dele, participaram Geisel e João Batista Figueiredo,
que era chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) e que viria a ser
presidente entre 1979 e 1985, além dos generais Milton Tavares de Souza, que
comandava o Centro de Inteligência do Exército (CIE), e Confúcio Danton de
Paula Avelino, que viria a subistitui-lo no CIE.
O general Milton, segundo o documento, disse que o
Brasil não poderia ignorar a "ameaça terrorista e subversiva", e que
os métodos "extra-legais deveriam continuar a ser empregados contra
subversivos perigosos".
No ano anterior, 1973, 104 pessoas "nesta
categoria" foram sumariamente executadas pelo CIE. Segundo o diretor da
CIA, Figueiredo apoiou a política e pediu a sua continuidade.
Geisel pediu para pensar durante o fim de semana. No
dia 1º de abril, Geisel e Figueiredo decidiram seguir com ações, mas destacaram
que apenas "subversivos perigosos" deveriam ser executados.
Figueiredo concordou que, quando o CIE apreendesse alguém, ele seria consultado
e aprovaria ou não a execução.
Veja os mortos e desaparecidos na
ditadura a partir de 1º de abril de 1974:
Desaparecidos ou mortos pela ditadura em 1974,
segundo documento da Comissão da Verdade (Foto: Igor Estrela/G1)
Uirassu de Assis Batista
Local de desaparecimento: São Domingos do Araguaia
(PA)
Organização política: Partido Comunista do Brasil
Participou da militância estudantil e do movimento
no Pará. Seu nome consta em uma lista de guerrilheiros do Araguaia com morte em
abril de 1974.
João Massena Melo
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Foi eleito vereador do Rio de Janeiro pelo PCB e
deputado estadual do estado da Guanabara, mas teve seus mandatos cassados. Foi
preso e torturado em 1970. Em abril de 1974, saiu de casa pela madrugada e não
voltou.
Luiz Inácio Maranhã Filho
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
Foi a Cuba em 1964 a convite de Fidel Castro e, de
volta ao Brasil, foi preso e torturado. Depois de libertado, atuou na relação
do PCB com setores da Igreja Católica. Desapareceu aos 53 anos, quando foi
preso por agentes do Estado em uma praça pública.
Walter de Souza Ribeiro
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
Foi um dos indiciados e condenado a 3 anos de
reclusão no caso conhecido como "Cadernetas de Prestes". Desapareceu
em abril de 1974, após avisar para conhecidos que sairia para almoçar e
retornaria em breve.
Ieda Santos Delgado
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Ação Libertadora Nacional
(ALN)
Foi militante da ALN e desapareceu aos 28 anos, ao
viajar para cumprir tarefas do movimento.
Ana Rosa Kucinski ou Ana Rosa Silva
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Ação Libertadora Nacional
(ALN)
Foi casada com o físico Wilson Silva. Desapareceu na
companhia do marido, quando foi presa por agentes do Estado brasileiro.
Wilson Silva
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Ação Libertadora Nacional
(ALN)
Ao lado da mulher, Ana Rosa, foi militante da ALN.
Teve sua atuação ligada às questões operárias. Desapareceu aos 32 anos, quando
foi preso por agentes da repressão. política ligada às questões operárias.
Batista
Local de desaparecimento: Base Militar de Xambioá
(TO)
Há poucas informações sobre ele, que teria sido um
dos moradores locais que aderiu à Guerrilha do Araguaia. Ele teria desparecido
no episódio conhecido como "Chafurdo de Natal", de 1973.
Thomaz Antonio da Silva Meirelles Netto
Local de desaparecimento: Rio de Janeiro (RJ)
Organização política: Ação Libertadora Nacional
(ALN)
Participou de movimentos estudantis. Ganhou uma
bolsa da União Soviética para estudar em Moscou. Quando voltou ao Brasil, foi
preso três vezes e torturado.
Issami Nakamura Okano
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Ação Libertadora Nacional
(ALN)
Iniciou a militância quando era estudante de química
da USP. Foi levado para a "Casa da Morte", em Petrópolis (RJ), onde
teria sido torturado e morto.
Ruy Frasão Soares
Local de desaparecimento: Petrolina (PE)
Organização política: Partido Comunista do Brasil
(PCdoB)
Participou do movimento estudantil na UFPE. Foi
preso e torturado em 1962. Desapareceu após ter sido espancado por policiais.
Aurea Eliza Pereira
Local de desaparecimento: Cemitério de Xambioá (TO)
ou 23° Batalhão de Infantaria da Selva Marabá (PA), ou Base militar de Xambioá
(TO)
Organização política: Partido Comunista do Brasil
(PCdoB)
Participou do movimento estudantil e integrou um
grupo de guerrilha. Desapareceu durante a Operação Marajoara, da 8ª Região
Militar (Belém).
Daniel Ribeiro Callado
Local de desaparecimento: Xambioá (TO)
Organização política: Partido Comunista do Brasil
(PCdoB)
Metalúrgico, chegou a atuar nas Forças Armadas.
Integrou grupo de guerrilha e desapareceu após ser detido pelo Exército.
Daniel José de Carvalho
Local de desaparecimento: Parque Nacional do Iguaçu,
Foz do Iguaçu (PR)
Organização política: Vanguarda Popular
Revolucionária (VPR)
Foi metalúrgico no ABC paulista. Em 1970 foi preso e
torturado pela atuação política. Morreu em uma emboscada armada por agentes
infiltrados.
Enrique Ernesto Ruggia
Local de desaparecimento: Parque Nacional do Iguaçu,
Foz do Iguaçu (PR)
Estudante argentino, queria se engajar na guerrilha
latino-americana. Morreu em uma emboscada armada por agentes infiltrados.
Joel José de Carvalho
Local de desaparecimento: Parque Nacional do Iguaçu,
Foz do Iguaçu (PR)
Organização política: Vanguarda Popular
Revolucionária (VPR)
Era operário gráfico e viveu exilado no Chile e
Argentina. Morreu em uma emboscada armada por agentes infiltrados.
José Lavecchia
Local de desaparecimento: Parque Nacional do Iguaçu,
Foz do Iguaçu (PR)
Organização política: Vanguarda Popular
Revolucionária (VPR)
Defendia a luta armada. Viveu na Argélia, Cuba,
Chile e Argentina. Morreu em uma emboscada armada por agentes infiltrados.
Onofre Pinto
Local de desaparecimento: Parque Nacional do Iguaçu,
Foz do Iguaçu (PR)
Organização política: Vanguarda Popular
Revolucionária (VPR)
Ex-sargento do Exército, foi um dos presos políticos
libertados em troca do embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick.
Exilou-se no México, Cuba e Argentina. Morreu em uma emboscada armada por
agentes infiltrados.
Vitor Carlos Ramos
Local de desaparecimento: Parque Nacional do Iguaçu,
Foz do Iguaçu (PR)
Organização política: Vanguarda Popular
Revolucionária (VPR)
Escultor, viveu exilado no Uruguai, Chile e
Argentina, por causa das posições políticas. Morreu em uma emboscada armada por
agentes infiltrados.
Tito de Alencar Lima
Local de desaparecimento: Convento Sainte-Marie de
La Tourette, França
Frei da Igreja Católica e militante do movimento
estudantil, foi preso duas vezes e torturado. Exilou-se no Chile e na França,
onde se matou. Enfrentava graves consequências psiquiátricas das torturas.
José Maurício Patrício
Local de desaparecimento: Região do Saranzal, Brejo
Grande do Araguaia (PA)
Organização política; Partido Comunista do Brasil
(PCdoB)
Militante do movimento estudantil, participou da
Guerrilha do Araguaia. Não se sabem as circunstâncias do desaparecimento e
morte.
Jane Vanini
Local de desaparecimento: Concepción, Chile
Organização política: Ação Libertadora Nacional
(ALN), Movimento de Libertação Popular (Molipo) e Movimiento de Izquierda
Revolucionária (MIR) do Chile
Era jornalista quando decidiu apoiar a ALN. Passou a
ser perseguida e se exilou no Uruguai, Cuba e Chile. Morreu em enfrentamento
com as forças da repressão chilena.
Afonso Henrique Martins Saldanha
Local de desaparecimento: Rio de Janeiro (RJ)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Era professor e sindicalista. Foi preso e torturado
por 42 dias, o que contribuiu para desencadear o processo de metástase que o
levou à morte.
Walkíria Afonso Costa
Local de desaparecimento: Xambioá (TO)
Organização política: Partido Comunista do Brasil
(PCdoB)
Militante do movimento estudantil, participou da
Guerrilha do Araguaia. Foi vista pela última vez no “Chafurdo de Natal”, um
ataque ocorrido em 25 de dezembro de 1973.
Elson Costa
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Jornalista e militante político, chegou a ser preso.
Depois de solto, passou a viver na clandestinidade e foi morto pela
"Operação Radar".
Hiran de Lima Pereira
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Era jornalista, ator e administrador público. Após o
golpe, passou a viver clandestinamente. Segundo relatos, ele teria sido levado
a um centro clandestino da repressão, onde o torturaram e o mataram. Em
seguida, os agentes teriam jogado seu corpo no Rio Novo.
Jayme Amorim de Miranda
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Jornalista e advogado, foi preso e depois passou a
viver na clandestinidade. Foi preso de novo em 1975, na "Operação
Radar". Seu paradeiro e as circunstâncias da morte são desconhecidos até
hoje.
Nestor Vera
Local de desaparecimento: Belo Horizonte (MG)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Foi membro do Comitê Central do PCB e o principal
responsável pelo setor camponês. Desapareceu depois de ter sido sequestrado por
agente do Estado brasileiro na "Operação Radar", uma grande ofensiva
do Exército com o objetivo de dizimar a direção do PCB.
Flávio Ferreira da Silva
Local de desaparecimento: Belo Horizonte (MG)
Foi o primeiro prefeito eleito de Três Marias (MG),
cidade emancipada em 1º de março de 1963, mas teve seu mandato cassado pelo
primeiro Ato Institucional, decretado após o golpe militar de abril de 1964.
Foi preso e recolhido ao Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), onde
permaneceu por algum tempo incomunicável. Continuou sendo monitorado até o
momento de sua morte, quando foi atingido por disparos de armas de fogo, em
ação de agentes do Estado.
Itair José Veloso
Local de desaparecimento: Rio de Janeiro (RJ)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Durante o governo de João Goulart, foi líder de
delegações de sindicalistas brasileiras em encontros internacionais na União
Soviética e na China. Após o golpe de 1964, Itair José Veloso foi perseguido
pela repressão e sua residência foi invadida por agentes da Delegacia de Ordem
Política e Social (DOPS) de Niterói (RJ). Desapareceu após sair de casa para
encontrar companheiros do PCB.
Alberto Aleixo
Local de desaparecimento: Rio de Janeiro (RJ)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Alberto Aleixo trabalhava em gráficas do PCB, que
foram invadidas pela polícia. Ele foi preso em sua residência, no dia 29 de
janeiro de 1975, e conduzido para as dependências da Delegacia de Ordem
Política e Social da Guanabara (DOPS/GB). Após dois meses, foi internado sob
escolta policial e morreu.
José Ferreira de Almeida
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Desde a década de 1940, esteve empenhado na montagem
de um núcleo comunista no interior da polícia paulista. Foi preso junto com
outros 62 policiais.
José Maximino de Andrade Netto
Local de desaparecimento: Campinas (SP)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Foi perseguido por ser um dos líderes do PCB. Após
ser preso e torturado, morreu no hospital, uma semana depois de ser liberado.
Armando Teixeira Fructuoso
Local de desaparecimento: Rio de Janeiro (RJ)
Organização política: Partido Comunista do Brasil
(PCdoB)
Integrou o Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Desapareceu dias após passar pelo DOI-CODI.
Pedro Jerônimo de Sousa
Local de desaparecimento: Fortaleza (CE)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
A partir do golpe de 1964, atuou na clandestinidade
e participou do Diretório Municipal do Movimento Democrático Brasileiro (MDB),
em Fortaleza (CE). Morreu aos 63 anos de idade, sob torturas, em ação dos
agentes do Estado.
José Montenegro de Lima
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Desaparecidos e mortos na ditadura militar em 1975 (Foto: Igor
Estrela/G1)
No pós-golpe militar, foi condenado em Inquérito
Policial Militar instaurado contra a União Nacional dos Estudantes (UNE) e
outras entidades estudantis. Desapareceu em 29 de setembro de 1975, aos 27
anos, quando foi preso em São Paulo, por quatro agentes policiais.
Orlando da Silva Rosa Bonfim Júnior
Local de desaparecimento: Rio de Janeiro (RJ)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Advogado e jornalista, responsável pela edição de
duas publicações comunistas: Imprensa Popular e Novos Rumos. Desapareceu em
outubro de 1975, aos 59 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência de agentes do
Estado.
Vladimir Herzog
Local de desaparecimento: São Paulo (SP)
Organização política: Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Jornalista que trabalhou em O Estado de S. Paulo,
BBC e TV Cultura. Começou a ser vigiado pelos agentes de repressão sob a
suspeita de que estaria envolvido com o Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Após ser convocado pelo DOI-CODI, foi morto nas dependências do órgão.
João Leonardo da Silva Rocha
Local de desaparecimento: Palmas de Monte Alto (BA)
Organização política: Movimento de Libertação
Popular (Molipo)
Foi um dos poucos sobreviventes do Movimento de
Libertação Popular (Molipo) depois de intensa perseguição ao grupo no norte de
Goiás e oeste da Bahia. Em um episódio ainda não completamente esclarecido,
João Leonardo foi executado por agentes da Polícia Militar da Bahia em Palmas
de Monte Alto (BA).
A lista de mortos e desaparecidos por ordem
alfabética:
1. Adauto Freire da Cruz
2. Afonso Henrique Martins Saldanha
3. Alberto Aleixo
4. Ana Rosa Kucinski ou Ana Rosa Silva
5. Ângelo Arroyo
6. Antônio de Araújo Veloso
7. Armando Teixeira Fructuoso
8. Ary Cabrera Prates
9. Aurea Eliza Pereira
10. Batista
11. Benedito Gonçalves
12. Daniel José de Carvalho
13. Daniel Ribeiro Callado
14. David Eduardo Chab Tarab Baabour
15. Eduardo Gonzalo Escabosa
16. Elson Costa
17. Enrique Ernesto Ruggia
18. Feliciano Eugênio Neto
19. Flávio Ferreira da Silva
20. Francisco Tenório Cerqueira Junior
21. Guido Leão
22. Gustavo Buarque Schiller
23. Hiran de Lima Pereira
24. Horacio Domingo Campiglia
25. Ieda Santos Delgado
26. Issami Nakamura Okano
27. Itair José Veloso
28. Jane Vanini
29. Jayme Amorim de Miranda
30. João Batista Franco Drumond
31. João Bosco Penido Burnier
32. João Leonardo da Silva Rocha
33. Joao Massena Melo
34. Joel José De Carvalho
35. Jorge Alberto Basso
36. Jorge Oscar Adur
37. José Ferreira de Almeida
38. José Lavecchia
39. José Maurílio Patrício
40. José Maximino de Andrade Netto
41. José Montenegro de Lima
42. José Pinheiro Jobim
43. José Soares Dos Santos
44. Juvelino Andrés Carneiro da Fontoura Gularte
45. Liliana Inés Goldenberg
46. Lorenzo Ismael Viñas
47. Lourenço Camelo de Mesquita
48. Luiz Ignácio Maranhão Filho
49. Luiz Renato do Lago Faria
50. Lyda Monteiro Da Silva
51. Manoel Custódio Martins
52. Manoel Fiel Filho
53. Marcos Basílio Arocena da Silva Guimarães
54. Margarida Maria Alves
55. Maria Auxiliadora Lara Barcellos
56. Maria Regina Marcondes Pinto
57. Massafumi Yoshinaga
58. Mónica Susana Pinus de Binstock
59. Nativo Da Natividade de Oliveira
60. Neide Alves dos Santos
61. Nestor Vera
62. Norberto Armando Habegger
63. Odair José Brunocilla
64. Onofre Pinto
65. Orlando Da Silva Rosa Bonfim Júnior
66. Orocílio Martins Gonçalves
67. Pedro Jerônimo de Sousa
68. Pedro Ventura Felipe de Araujo Pomar
69. Raimundo Ferreira Lima
70. Roberto Adolfo Val Cazoria
71. Roberto Rascado Rodriguez
72. Ruy Frasão Soares
73. Santo Dias da Silva
74. Sérgio Fernando Tula Silberberg
75. Sidney Fix Marques dos Santos
76. Solange Lourenço Gomes
77. Therezinha Viana de Assis
78. Thomaz Antônio da Silva Meirelles Netto
79. Tito De Alencar Lima
80. Uirassu de Assis Batista
81. Vitor Carlos Ramos
82. Vladimir Herzog
83. Walkíria Afonso Costa
84. Walter de Souza Ribeiro
85. Walter Kenneth Nelson Fleury
86. Wilson Silva
87. Wilson Souza Pinheiro
88. Zelmo Bosa
89. Zuleika Angel Jones
Veja os nomes de pessoas que podem ter morrido ou
desaparecido a partir de 1º de abril de 1974:
Antonio Ferreira Pinto
Dinaelza Santana Coqueiro
Dinalva Oliveira Teixeira
Elmo Correa
Jose Huberto Bronca
Lucio Petit Da Silva
Luisa Augusta Garlippe
Oswaldo Orlando Da Costa
Pedro Alexandrino Oliveira Filho
Suely Yumiko Kanayama
Telma Regina Cordeiro Correa
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